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terça-feira, 12 de julho de 2011

Ministro Pedro Novais abre a maior feira de turismo do Brasil

O ministro do Turismo, Pedro Novais, abre nesta quarta-feira (13), em São Paulo, o 6º Salão do Turismo — Roteiros do Brasil. O evento é considerado a maior exposição de produtos e serviços turísticos da América Latina no formato em que acontece.

São cinco módulos que abrangem desde uma feira com os mais novos roteiros turísticos do Brasil, mostra de manifestações culturais das cinco regiões brasileiras, ciclo de palestras, área de comercialização, encontro de negócios, e muito mais.

Este ano, a grande novidade serão os pacotes turísticos diferenciados para todos os bolsos. “Queremos que o turismo entre definitivamente para a cesta de consumo dos brasileiros”, afirma o ministro Pedro Novais. Ele fará o discurso de abertura do evento, nesta quarta, às 11 horas. Entre os convidados estão o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o ministro da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio de Oliveira.

A cerimônia é para convidados e para a imprensa. O Salão do Turismo abre para o público às 14 horas.

Pavilhão Anhembi.

Brasileiro gasta mais com serviços de cabeleireiro

Cerca de 108 mil pessoas estão matriculadas no curso de Cabeleireiro Profissional do maior centro de formação profissionalizante da área de beleza do país

Um estudo da Fecomercio São Paulo, que extraiu dados recém-divulgados da POF (Pesquisas de Orçamento Familiar), do IBGE, revela que o gasto mensal das famílias com serviços de cabeleireiro ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão. O maior crescimento está entre as famílias de baixa renda e nos Estados do Nordeste, que apresentaram as maiores despesas com cabeleireiros dos últimos seis anos. A pesquisa, que compara os gastos médios entre 2002 e 2008, mostrou um crescimento de 44% na quantia mensal paga com cabeleireiro e comprova a maior preocupação dos brasileiros com a beleza, que está à frente de outras despesas consideradas essenciais.

A média dos gastos mensais das famílias brasileiras já é de R$ 17,44, valor 21% maior do que em 2002. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais somam, por mês, R$ 536 milhões. Isso equivale a 53% dos gastos totais mensais dessa despesa no Brasil. A classe B é a que mais despende por mês, alcançando a marca de R$ 281 milhões, seguida pela classe D, com R$ 237 milhões. Depois aparecem, em ordem decrescente, as classes C, A e E. Mesmo com o forte crescimento das classes mais baixas, a média dos gastos mensais da classe A é 10,6 vezes superior à da classe E.

Dados recentes da Associação Brasileira de Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), também mostram que o setor vem crescendo, em média, 10,4% ao ano (o PIB total cresceu 3,1% a.a, e a indústria em geral 2,7% a.a). Cuidados com os cabelos representam 22,1% do faturamento.

Sob o aspecto de emprego, o segmento também apresentou resultados importantes. As oportunidades de trabalho criadas pelos salões de beleza, por exemplo, aumentaram 6,5% de 1994 a 2010.

Mercado absorve profissionais capacitados

O mercado exuberante de beleza brasileiro, o terceiro do mundo – atrás apenas de Estados Unidos e Japão - também alavanca outras áreas relacionadas. Assim, abrir um salão de beleza pode ser uma ótima oportunidade para ter o próprio negócio e garantir uma renda maior. Entretanto, a necessidade de profissionais preparados para atuar no segmento é grande, e a concorrência cada vez mais acirrada. A capacitação continua sendo o grande diferencial.

No Instituto Embelleze, maior centro de formação profissionalizante da área de beleza da América Latina, há mais de 180 mil alunos matriculados nos cursos de beleza, sendo que 60% deles estão cursando Cabeleireiro Profissional. Em comparação ao ano passo, o crescimento foi de 35% na procura por esse curso.

“O mercado é muito lucrativo, porém, o grau de exigência vem aumentando cada vez mais. Um dos motivos é a agilidade das informações. Os clientes estão atentos às novidades. E o que é inovação hoje, amanhã pode não ser mais. Por isso, o profissional deve estar antenado, e após sua formação não deve pensar que adquiriu tudo o que precisava. Para continuar em alta, deve buscar o aprimoramento sempre”, afirma Jailson Gaby, coordenador pedagógico do Instituto Embelleze.

“Meu salão de beleza fica atrás do Rio Amazonas”, conta a cabeleireira Maria Izabel Parente da Silva, de Macapá-AP, que fez o curso de Cabeleireiro Profissional em uma unidade do Instituto Embelleze em seu município. Antes de atuar na área, ela foi camareira de hotel, cozinheira e empregada doméstica. “O curso facilitou em tudo a minha vida. Hoje eu tenho um bom trabalho, ajudo mais na renda familiar e realizo um sonho. Eu tenho a oportunidade de realçar a beleza em cada pessoa que me procura, tenho mais amigos do que antes e não vou parar por aí, quero continuar estudando”, afirma a profissional.

Professores e coordenadores pedagógicos também já constataram o aumento de interesse dos alunos pelos estudos e a relação entre melhoria salarial e formação profissionalizante. O curso de Cabeleireiro Profissional, por exemplo, oferece uma possibilidade de renda que varia de R$ 800,00 a R$ 6.000,00.

O Instituto Embelleze já formou mais de 300 mil alunos nos cursos de beleza, e no primeiro trimestre deste ano bateu recorde de matrículas, chegando à marca histórica de 50 mil novos alunos. Os cursos de Cabeleireiro Profissional, Manicure e Pedicure Profissional representam 70% do negócio.

“Nos últimos anos houve um boom do segmento de beleza, pois o poder aquisitivo das famílias aumentou e elas passaram a investir mais no bem-estar. Por outro lado, há uma carência de profissionais especializados para trabalhar com serviços de beleza. Esse fator vem impulsionando o crescimento do Instituto Embelleze”, explica Paulo Tanoue, principal executivo da Rede.
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