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quinta-feira, 26 de março de 2015

Secretário Rodrigo Garcia apresenta nova diretoria da CDHU



Foto: Deangelo


O secretário de Estado da Habitação, Rodrigo Garcia, apresentou oficialmente nesta quarta-feira, 25 de março, os novos membros do corpo diretivo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Os diretores foram eleitos pelo Conselho de Administração, no último dia 19, e assumiram os cargos em cerimônia realizada na sede da pasta, no Centro da Capital.

O ex-secretário da Habitação Marcos Rodrigues Penido foi nomeado diretor presidente da CDHU. Para a diretoria Administrativo-Financeira, foi escolhido Carlos Alberto Fachini; como Diretor Técnico assume Aguinaldo Lopes Quintana Neto; Elisabete França é a diretora de Planejamento e Fomento; Ernesto Mascellani Neto comandará a Diretoria de Atendimento Habitacional; e Nourival Pantano Júnior é o novo diretor de Assuntos Jurídicos e de Regularização Fundiária.

Para Rodrigo Garcia, as novas equipes da Secretaria e CDHU desenvolverão um trabalho integrado para superar os desafios da questão habitacional diante da crise econômica atual. “São Paulo será primeiro estado a colocar a cabeça para fora da crise e a Habitação será um dos carros chefes. Vamos construir mais casas, com qualidade e com menos recursos”, afirmou.

O secretário-adjunto Nelson Luiz Baeta Neves Filho disse que a pasta da Habitação está fortalecida, pois contará com uma equipe comprometida e com larga experiência na área pública. “Este novo ciclo vai aliar o conhecimento técnico dos servidores a consistência administrativa do corpo diretivo para atender a demanda habitacional do Estado”, concluiu.

Por fim, o presidente Marcos Penido afirmou que se inicia um novo período na gestão habitacional estadual. “Esta equipe vai conduzir os passos da CDHU e mantê-la no caminho vitorioso como sempre foi. Vamos somar esforços para vencer o momento difícil em que se encontra todo o país. Continuaremos líderes em resgatar a cidadania através da casa própria. O céu está nublado, mas vamos juntos soprar as nuvens e o sol voltará a brilhar”.

FISCO INTENSIFICARÁ FISCALIZAÇÕES EM 2015, ANTES DA IMPLANTAÇÃO DO ESOCIAL

Contribuintes devem se preparar porque já foram identificados e estão sendo monitorados

O ano de 2015 marca o fim do prazo prescricional das informações transmitidas pelas empresas ao governo, por meio do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED. Por este motivo, as organizações devem estar preparadas para a intensificação das fiscalizações e autuações pelos órgãos arrecadadores.

Conforme alerta o CEO da TaxWeb Compliance Fiscal, Evandro Ávila, a cada nova etapa do SPED implantada nos últimos anos percebe-se a intensificação da Fiscalização, aumento da quantidade de autuações e, consequentemente, aumento da arrecadação. “Constatamos esse aumento não apenas pelo relatório publicado pela Receita Federal, referente aos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013 onde foram arrecadados R$90 bi, R$ 109 bi, R$ 116 bi e R$190 bi, respectivamente. Também comprovamos esse movimento pela crescente demanda que estamos recebendo de nossos clientes. Apenas em 2014 foram realizadas 30.040 autuações que resultaram em R$ 190 bilhões. Diante da queda de 20,8% nas arrecadações em relação a 2013, a RFB elaborou e divulgou em seu site um plano de ações para 2015 onde revela que 100% dos contribuintes já estão identificados, 46.000 tem indícios de irregularidade e 9.478 grades contribuintes, que corespondem a 72% das autuações e 65% da arrecadação federal, já estão sendo monitorados”.

Segundo o especialista e diretor de operações Marcelo Simões, é fundamental que as empresas dediquem esforços na validação de arquivos digitais e das informações nas obrigações acessórias já transmitidas nos últimos 5 anos. “Atualmente há recursos para auditoria eletrônica que oferecem um nível refinado de validações e análises, permitindo descobrir inconsistências que já foram ou serão identificadas pelo Fisco e corrigir os arquivos para uma nova transmissão, antes de receber qualquer intimação. O problema maior é que as informações que estão no ERP são submetidas a diversos parâmetros para serem geradas e, muitas vezes, em diferentes obrigações acessórias. Sendo assim, apenas os cruzamentos entre arquivos podem revelar inconsistências entre elas e realmente garantir a tranquilidade das empresas.”

Conforme disposto na legislação, todo contribuinte é obrigado a utilizar o PVA (Programa Validador Assinador) para transmitir as suas obrigações fiscais. O sistema oficial da RFB é equipado com validações que visam garantir o recebimento das informações dentro dos padrões necessários para que possam ser interpretadas e cruzadas eletronicamente. De acordo com Simões “algumas empresas acreditam que suas informações estão corretas quando os seus arquivos não apresentam erros na validação do PVA”.

Para que as empresas estejam preparadas para as ações da Fiscalização, o especialista da TaxWeb recomenda sanar os problemas que geram as informações incorretas, como o cadastro de produtos e participantes e os parâmetros de cálculo do ERP / sistemas, auditar as obrigações acessórias transmitidas nos últimos 5 anos para verificar a qualidade dos dados e possíveis riscos e conferir se todos os documentos fiscais eletrônicos (NF-e, CT-e etc.) desse período estão armazenados e organizados para serem apresentados, quando forem intimados a prestar esclarecimentos. “Quando ocorre um procedimento de fiscalização, a análise é realizada de forma cruzada. Por exemplo, verificam se há divergência no recolhimento de impostos confrontando as NF-e com os registros das notas dispostos no SPED Fiscal, também analisam informações trabalhistas e previdenciárias cruzando informações do MANAD, EFD Contribuições e DIRF. Por essa razão, se queremos garantir a acuracidade das informações devemos pensar e atuar sob a mesma lógica e ótica do Fisco.”

Criado em 2007 e implantado em diversas etapas ao longo dos últimos anos, o SPED proporciona ao Fisco um completo raio-x das informações contábeis, fiscais e trabalhistas das empresas, devido à possibilidade de cruzamento de dados entre registros de um mesmo arquivo e entre diferentes obrigações acessórias, tais como: SPED Contábil, SPED Fiscal, SPED Contribuições, Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e, Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, MANAD, FCONT, Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, EFD-Contribuições e ECF.

A próxima etapa do SPED, considerada a maior de todas, é o e-Social que passa a vigorar em 2015 e reunirá todas as informações trabalhistas dos empregados a serem encaminhadas pelos empregadores ao governo. “Considerando que o MANAD deixará de existir nesse ano e que nele constam informações que farão parte do e-Social, entendemos que, nos próximos meses, essa será a principal fonte de autuações da RFB” explica Simões.

Para o CEO da TaxWeb, “mais do que nunca, investir no cumprimento das obrigações junto ao governo, na segurança da guarda e transmissão dos documentos eletrônicos deve ser prioridade para as empresas, evitando problemas e prejuízos pelo não cumprimento das obrigações, pela omissão ou transmissão de dados incorretos. Para muitas empresas, o compliance fiscal era algo difícil e, por isso, inatingível. Agora, em qualquer veículo de informação é possível acompanhar investigações e fiscalizações e entender o verdadeiro impacto e significado da palavra compliance” – complementa Evandro Ávila.