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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Brasil pode ter serviços públicos paralisados sem aprovação do Orçamento 2021

Esses recursos têm impacto direto na economia dos 26 estados, do Distrito Federal e dos municípios

O Orçamento da União é um planejamento com uma previsão de onde o governo pretende obter recursos e de quanto investir o dinheiro público pelo período de um ano, com base no valor total arrecadado pelos impostos. Esse planejamento é elaborado pelo Poder Executivo, em que a Presidência da República envia uma proposta e o Poder Legislativo – Senado e Câmara, debatem a melhor forma de transformar em lei.

Esses recursos têm impacto direto na economia dos 26 estados, do Distrito Federal e dos municípios. Apesar de que todos também fazem os seus próprios orçamentos, prevendo a arrecadação e os gastos que serão realizados com os impostos arrecadados por eles. Mas em muitos casos, os recursos enviados pela União fazem a diferença na gestão de um município.

Agora, estamos diante do risco de um apagão na prestação de serviços públicos, por conta da demora na aprovação da Lei Orçamentária para 2021. O atraso em se realizar essa aprovação dentro do prazo constitucional é recorrente, mas caso não seja aprovada até o fim da sessão legislativa em 22 de dezembro, como prevê o art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), o País pode ter sérios problemas. 


Segundo o professor de finanças do IBMEC Brasília, William Baghdassarian, esse risco existe, mas não deve se concretizar pois levaria o Brasil à um caos econômico. “É muito pequena a chance de isso acontecer, mas caso venha a acontecer as consequências podem ser graves. Especialmente para os municípios, o maior impacto seria em relação às transferências voluntárias da União. São transferências que a União faz ao município por meio das Emendas Parlamentares, por meio dos próprios programas do Governo Federal. Não consigo ver as possibilidade de a LDO não ser votada”, explicou.

A questão das finanças públicas está completamente atrelada a como vai ser investido o orçamento da União e o País pode ficar em uma situação grave como, por exemplo, não poder pagar as contas de iluminação pública. De acordo com o professor William, se a LDO não for aprovada “e dessa forma, não puder ser aprovado o Orçamento, não podemos pagar comidas de presídio, por exemplo. Imagina as consequências de termos um presídio sem comida, isso não é apenas uma questão de dinheiro”, detalhou.

Para o professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Ellery, as dificuldades no andamento da questão orçamentária - e isso inclui o atraso na instalação da Comissão Mista (CMO) que debate essa área, não estão desenvolvendo por estarem relacionadas aos entraves do Executivo e ao próprio Congresso.

“Em relação ao Executivo, a proposta encaminhada é frágil, alguns aspectos não estão muito bem esclarecidos e destaco o ‘Renda Brasil’ ou “Renda Cidadã’. As lideranças do Congresso não estão mostrando o empenho necessário para aprovar o Orçamento. Nesse jogo, quem se prejudica é a população porque o Orçamento é uma peça fundamental para saber como vão ser trabalhados os recursos públicos no ano seguinte”, explicou.

Segundo o professor Ellery, a medida em que aumenta essa demora em resolver o planejamento do ano fiscal, aumentam as incertezas que podem comprometer programas importantes para população. “O Brasil precisa de muito cuidado na parte fiscal e o próprio Governo reconhece isso. O País pode acabar caindo naquela velha história de Orçamento mal feito e contingenciamento”, argumentou.



sábado, 7 de novembro de 2020

Como os "hackers" agiram no ataque ao Superior Tribunal de Justiça do Brasil?

Investigação, lições e como se proteger do ransomware


José Antonio Milagre*



Um dos maiores ataques cibernéticos do país indisponibilizou serviços do Superior Tribunal de Justiça Brasileiro (STJ). Estima-se que o Ministério da Saúde também tenha sido atingido. Após ter dados críticos criptografados, os técnicos da corte encontraram um pedido de resgate.

Ao que identificado, o STJ foi vitimado por uma ameaça conhecidíssima, nada de “alta tecnologia”, mas um ataque de ransomware, “sequestro de dados”, códigos automatizados que ao infectarem máquinas, criptografam arquivos com diversas extensões, ou mesmo cifram o disco todo, exigindo o pagamento em bitcoins.

No caso do STJ, o ataque criptografou os arquivos, renomeando as extensões, aparentemente, para *. Sth888. Como prova de que podem reverter o conteúdo, pedem que a vítima envie qualquer arquivo menor que 900 KB e devolverão descriptografados.

Assim, bases de dados críticas, sistemas, servidores web e softwares são paralisados, causando indisponibilidade de serviços e grandes transtornos. No caso, até audiências foram paralisadas. Trata-se de uma ameaça onde o que não se falta são medidas “preventivas” para evitar que criminosos tenham sucesso com o golpe digital. (Já tratei inclusive deste tema no meu canal em Ransomware: Como evitar, remover, descriptografar e descobrir como foi infectado? 2020 José Milagre 

Muitos poderiam pensar que um Tribunal estruturado e com um grande orçamento, jamais seria vítima de uma ameaça tão conhecida, para qual existem recursos preventivos diversos. Porém, a invasão ao STJ e a outros órgãos públicos nos faz refletir sobre alguns pontos:
a) Não importa o quão a empresa invista e infra-estrutura em seu ambiente, na nova forma de trabalho, home office, a vulnerabilidade pode estar no elo mais fraco da corrente, ou seja, as máquinas vulneráveis dos trabalhadores, que acessam a VPN ou rede da empresa;
b) Até mesmo ameaças conhecidas, se não tratadas com medidas e técnicas e organizativas, podem impactar grandemente em dados e na disponibilidade de sistemas; Um exemplo de boa prática é a adoção de backups e o estabelecimento de um disaster recovery plan.
c) Uma estrutura de resposta a incidentes jamais será eficaz se não estiver formalmente constituída e preparada com atencedência, com processos claros para compreensão do incidente, se evolve dados pessoais ou se há a necessidade da perícia em informática, para que se possa identificar e apurar o modus operandi e a possível autoria.

Os criminosos podem responder, de acordo com a situação, dentre outros delitos, por invasão de dispositivo informático e também pelo delito de interrupção ou perturbação de serviço informático ou de informação de utilidade pública, crimes previstos no Código Penal Brasileiro e Lei 12.737/2012 (Carolina Dieckman).

No entanto, no caso do ataque de ransomware, tão dificultoso quanto descriptografar os dados sem a chave de reversão (o que demandaria muito poder de processamento, diante da complexidade dos algoritmos), é a apuração da autoria ou dos responsáveis. A perícia digital e em informática lidará com origem incerta, além da dificuldade de apurar a conta de destino do resgate, considerando que os criminosos recebem em criptomoedas e as transações na Blockchain podem não indicar muito sobre o recebedor. 

Importante destacar, igualmente, que de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito.

Mais que isso, deverão comunicar à autoridade nacional e ao titular a ocorrência de incidente de segurança que possa acarretar risco ou dano relevante aos titulares, em prazo razoável, indicando a descrição da natureza dos dados pessoais afetados, as informações sobre os titulares envolvidos, a indicação das medidas técnicas e de segurança utilizadas para a proteção dos dados, observados os segredos comercial e industrial, os riscos relacionados ao incidente e as medidas que foram ou que serão adotadas para reverter ou mitigar os efeitos do prejuízo.

Logo, é dever do órgão apurar se existiu ofensa a dados pessoais e ser transparente a respeito, nos termos da legislação nacional de proteção de dados.

Ferramentas e kits que permitem que qualquer pessoa aplique o ransomware e se torne um criminoso, com alguns cliques, são facilmente encontradas na rede. Pacotes efetivos e “atualizados” são vendidos na deep web, inclusive com disparos de e-mails “pishing” e outras formas mais sofisticadas de infecção, como o carregamento do código a partir do navegador, com o acesso a um site infectado. Em sentido oposto, as técnicas de perícia em informática para rastreio da Blockchain em busca do destino do dinheiro produto de crime engatinham e as transações em criptomoedas para fins ilícitos constituem um grande desafio para peritos de informática e investigadores digitais.

Deste modo, o ransomware, conquanto ameaça conhecida, continua em alta e muito efetiva, lesando de pequenos empresários e grandes cortes, sobretudo diante dos descuidos com proteção de dados e cópias de segurança, e como visto, a prevenção continua sendo a melhor forma de proteção contra este problema.

Prof. MSc. José Antonio Milagre, é perito em informática, advogado especialista em crimes cibernéticos e direito digital, Mestre e Doutorando Ciência da Informação pela UNESP, Pesquisador do Nucleo de Estudos em Web Semântica e Análise de dados - NEWSDA-BR da Universidade de São Paulo (USP), Diretor do Instituto de Defesa do Cidadão na Internet - IDCI. Autor pela Editora Saraiva em co-autoria com o Professor Damásio de Jesus, dos livros e “Marco Civil da Internet: Comentários à Lei 12.965/2014” e “Manual de Crimes Informáticos”. É colunista da Rádio Justiça/STF.


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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Especialista faz alerta sobre os cuidados com a saúde do coração antes de engravidar

Dr. Augusto Vilela

Especialista faz alerta sobre os cuidados com a saúde do coração antes de engravidar

Cardiopatias preexistentes devem ser avaliadas para não oferecer riscos gestacionais

A gravidez promove uma série de alterações físicas, hormonais e emocionais na mulher. Ao descobrir a gestação, inicia-se o pré-natal, que inclui as consultas e exames mensais com o objetivo de acompanhar não somente a evolução da gravidez, mas também a saúde da mãe e do bebê. Mulheres que engravidam e possuem algum problema de saúde preexistente precisam ter uma atenção especial durante o pré-natal, a fim de garantir uma gravidez segura e com pouca chance de complicações. “Antes de engravidar, é comum a mulher passar pela consulta com o ginecologista, mas o cardiologista também deve ser procurado, pois muitas delas têm problemas cardíacos e não sabem. Durante a gestação uma complicação não detectada anteriormente pode aparecer e precisa ser tratada”, alerta o Dr. Augusto Vilela, cardiologista especializado em gestação de risco pelo Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.

O metabolismo da mulher fica sobrecarregado nesta fase, pois ele trabalha por dois. Com isso, exige-se muito mais de todo o seu corpo. Uma das alterações que ocorre, é a frequência cardíaca aumentada, fazendo a circulação sanguínea passar de 4 para 8 litros. “O coração é o órgão responsável para fazer com que o sangue circule por todo o corpo e é importante que a gestante apresente uma condição cardiológica adequada. Quando a mulher tem algum problema cardíaco, ela pode desenvolver doenças que afetam outros órgãos, como a insuficiência respiratória ou algum edema no pulmão”, explica o médico.

Segundo o Dr. Augusto Vilela, o grau de risco de em uma gravidez vai depender do tipo de cardiopatia apresentada pela paciente. “É preciso avaliar cada caso. Os riscos variam de acordo a cardiopatia apresentada. Algumas alterações como batimentos cardíacos acelerados, são comuns, mas é preciso ter atenção para mulheres que apresentam problemas na válvula cardíaca, insuficiência cardíaca ou cardiopatias congênitas. Em casos mais graves, essas doenças podem levar, por exemplo, a um quadro de eclampsia com risco de morte”, afirma.

A prevenção é sempre a melhor maneira de cuidar da saúde, principalmente quando a mulher pretende ter filhos. “Uma gravidez planejada inclui muitos cuidados com a saúde, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física, estar com o peso adequado, não fazer uso de cigarro e nem de bebida alcóolica. Fazer um check up antes de engravidar é necessário, pois só assim o médico pode identificar alguma doença preexistente e tratá-la de maneira adequada, evitando riscos para a futura mãe e bebê”, finaliza o cardiologista.

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domingo, 1 de novembro de 2020

O que é abortamento habitual e quais suas causas?


O que é abortamento habitual e quais suas causas?


*Rodrigo Ferrarese

Denomina-se abortamento habitual, ou abortamento de repetição, quando a paciente passa consecutivamente por três ou mais abortamentos.

Primeiro, é importante deixar claro o que é considerado um aborto: segundo a Organização Mundial da Saúde, trata-se da interrupção da gravidez no início da gestação, antes da vida do bebê ser viável fora do útero, ou seja, quando não há nada que possa ser feito pela medicina, para que o feto sobreviva.

Acontece antes de 22 semanas completas (154 dias) de gestação, quando o peso ao nascer é normalmente de 500 g. Pode ser classificado como precoce, quando ocorre antes de 13 semanas da gravidez, e como tardio, quando ocorre entre as 13 e 22 semanas.

E o que é abortamento habitual?

Denomina-se abortamento habitual, ou abortamento de repetição, quando a paciente passa consecutivamente por três ou mais abortamentos. Após três perdas, o risco de ocorrer uma outra está entre 30% e 45%, motivo pelo qual este quadro merece uma atenção mais rigorosa.

O abortamento habitual acomete até 3% dos casais, mas somente em 50% dos casos é possível identificar uma causa. Essa porcentagem de diagnósticos vem aumentando, uma vez que a medicina tem avançado em exames complementares.

Quais as possíveis causas do abortamento habitual?

Fatores anatômicos, que são alterações uterinas como miomas, sinéquias e útero uni/bicorno. Imprescindível identificação de causa e, se possível, tratamento adequado antes de uma futura gravidez.

Fatores genéticos, como anomalias cromossômicas em um dos parceiros. Cariótipo do aborto, ou do casal, permite essa identificação e orientação específica sobre uma próxima gravidez.

Fatores Endócrinos: quando há alguma alteração hormonal que impede a evolução da gestação, como insuficiência lútea, diabetes e alterações da tireoide.

Incompetência istmo-cervical, que é quando o colo do útero é incapaz de permanecer fechado e apto a sustentar a gestação até o final. Entre as causas identificáveis dessa alteração estão malformação uterina e cirurgias do colo uterino, como conização e dilatação.

O diagnóstico é feito através da história clínica, em que geralmente o abortamento é tardio, pouco sintomático e tem o feto vivo e sem malformações associadas. Além disso, durante a gestação, faz-se ultrassonografias para avaliação da medida do colo uterino. Quando o diagnóstico está feito, pode-se usar a cerclagem ou pessário na tentativa de evitar um novo abortamento.

Fatores Imunológicos, como doenças autoimunes.

Fatores infecciosos não entram nas causas de abortamento habitual. E a outra metade dos abortamentos cuja causa não é identificada, chamamos de idiopática.

Um abortamento costuma ser uma experiência bem dolorida (física e emocionalmente) para a maioria das mulheres. O mais importante é permitir-se lidar com o seu luto, com seus sentimentos e não se culpar! Feito isso, converse com seu obstetra para entender possíveis caminhos e tratamentos.

Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese

O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...). Mais informações podem ser obtidas pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

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Conheça os benefícios de consumir os alimentos da estação

Além de serem mais frescos e saudáveis, alguns alimentos conferem o gosto umami e deixam os pratos ainda mais saborosos



A melhor época para comer alimentos fresquinhos e repletos de nutrientes é quando estão maduros e prontos para o consumo. Isso acontece porque os alimentos se desenvolvem em épocas específicas, propícias para a sua maturação. Quando frescos, são capazes de oferecer diferentes benefícios para o organismo, além de contribuir para um cardápio farto e variado.

De acordo com a nutricionista Graciela Vargas, do Comitê Umami – organização responsável pela divulgação do quinto gosto básico do paladar humano -, os alimentos da estação aproveitam mais os nutrientes da terra. “Esses alimentos são mais frescos, leves e o clima tropical brasileiro contribui para uma ampla variedade de opções”, explica. A nutricionista ainda destaca que o consumo dessas iguarias possibilita diversas combinações de pratos. “Ingredientes como cenoura, cogumelo e tomate, que conferem o gosto umami, são ricos em diferentes nutrientes e ajudam na variabilidade do paladar, conferindo ainda mais sabor aos pratos”, afirma.

Verduras

Segundo Graciela, os nutrientes das verduras atuam em diversas frentes no nosso sistema imunológico, contribuindo para a defesa do organismo. “As verduras são ricas em vitaminas, minerais e fibras, que auxiliam na prevenção de doenças e complicações intestinais. Além disso, algumas verduras, como brócolis, espinafre e couve-flor, possuem ácido glutâmico, presente naturalmente nesses alimentos e responsável por conferir o gosto umami, permitindo que os pratos fiquem mais saborosos”.

Legumes

Pratos coloridos com diferentes tipos de legumes e vegetais são sinônimo de uma refeição mais saudável e nutritiva. Segundo Graciela, “pratos equilibrados são a melhor opção para garantir um estilo de vida mais leve, mas para isso, é necessário escolher os alimentos adequadamente. Legumes como aspargos, cenoura, cogumelo, ervilha, tomate e milho, além de serem ótimas combinações em diferentes receitas e serem ricos em umami, também são capazes de auxiliar na digestão de proteínas, oferecendo vitaminas e minerais essenciais para proteção, nutrição e maior qualidade de vida”, finaliza.

UMAMI

É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse www.portalumami.com.br e acompanhe também pelas redes sociais facebook.com/ogostoumami e instagram.com/ogostoumami.


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Artigo: Entenda como funciona a fila dos precatórios e o pagamento com prioridade


Por Dra. Vivian de Oliveira Silva Tranquilino*

Ter um precatório expedido significa ter um crédito com a Fazenda Pública, seja ela um Ente Federal, Estadual ou Municipal, formado através de ação judicial que não caiba mais recurso. Após toda a tramitação da ação judicial, a constituição do precatório ou ofício requisitório é uma prerrogativa dos Entes Federativos, para pagamentos destes débitos.

Tal prerrogativa decorre do artigo 100 da Constituição Federal, em que se prevê que os débitos fazendários serão inseridos em filas por ordem cronológica de apresentação. O objetivo é de inscrever os valores em lei orçamentária para dispor do dinheiro dessa forma. Logo, se o precatório é expedido até o dia 01º de julho do ano corrente terá que ser pago até o final do ano seguinte. Caso seja expedido após esta data, entrará para ordem de pagamento do próximo ano.

Por exemplo, se o precatório é expedido em 03 de julho deste ano, será pago até 31 de dezembro de 2022. Isto porque tem que ser inscrito na referida Lei Orçamentária. Essa é a regra geral da formação da fila da ordem cronológica.

Todavia, também é permitido pela Constituição Federal, no parágrafo 02º do artigo 100, que credores com características especiais sejam pagos com prioridade. São eles: portadores de doenças graves, idosos com mais de 60 anos de idades e portadores de deficiência física, nessa ordem.

Prioridade no recebimento

As doenças graves referidas no dispositivo não são encontradas de forma expressa na Constituição, o que foi suprido pela Lei de Isenção de Imposto de Renda - nº 11.0522/2004, e consolidado pela Resolução 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça. As moléstias são as seguintes: moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, e fibrose cística (mucoviscidose).

Tais problemas de saúde necessitam ser comprovados por laudo médico, ainda que a doença tenha sido contraída após a ação judicial. O requerimento ocorre no juízo de origem da ação, por meio de petição.

É importante salientar que a fila de prioridade se aplica aos precatórios alimentares – aqueles decorrentes de créditos referentes a salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez. Portanto, os precatórios alimentares têm preferência sobre os precatórios comuns.

Ainda dentre os alimentares, existe as chamadas superpreferências, sendo elas por idade, por doença grave e deficiência física, conforme já citado anteriormente. Não obstante, a Constituição não prevê expressamente o prazo para o pagamento dessa prioridade ao garantir sua quitação antes daqueles da ordem cronológica comum.

O pagamento à título de prioridade não é do valor total do débito, pois corresponde ao valor de cinco Requisições de Pequeno Valor – RPV. São quantias que cada Estado ou Município define o teto máximo, o qual ultrapassado, será pago por precatório. O restante do crédito entrará para a fila da ordem cronológica de apresentação.

Valores x Tempo para recebimento


Os valores são separados pelo Ente Federativo responsável, por meio da fila formada e disponibilizada na Lei Orçamentária de cada ano e após enviada para a Procuradoria, que representa a Fazenda Pública judicialmente. O órgão por sua vez, libera os valores para o juízo que tramitou a ação, por meio de depósito judicial.

Para que haja o levantamento do depósito judicial, é necessário que seja requerida a expedição do mandado de levantamento eletrônico pelo advogado da causa, com informação da conta bancária devida. Não se pode olvidar que o procedimento para efetivação do levantamento após o pedido pelo advogado é de responsabilidade do cartório, para enfim se alcançar a quitação do débito contra a Fazenda Pública com o respectivo encerramento do processo.

Como pode se observar, é notório que a Constituição Federal quer privilegiar aqueles credores de precatórios que se encontram em situações especiais. Aqueles acometidos por doença grave ou deficiente, ou ainda idoso, não podem aguardar por mais tempo para recebimento do crédito. O princípio da dignidade humana é um dos parâmetros levados em consideração para tal cálculo de tempo e ordem de recebimento.

Todavia, ao contemplar as situações especiais por meio da prioridade no pagamento do precatório, a Constituição não esgotou a questão no que se refere ao prazo para pagamento. O tema acaba por não alcançar o objetivo constitucional de proteção aos mais necessitados. Porém, o instituto da prioridade do pagamento dos precatórios é muito importante e deve sempre ser requerido quando cabível na defesa do direito há muito conquistado por aqueles que fazem jus.

*Dra. Vivian Tranquilino faz parte da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. É bacharela em Direito pela Universidade Salesiana de São Paulo, em 2006, especialista em Direito do Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito, em 2015, e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº 266.104.

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Empresárias estão mais pessimistas que os homens, mas inovam mais durante a crise


Empresárias estão mais pessimistas que os homens, mas inovam mais durante a crise



Levantamento feito pelo Sebrae mostra que um percentual maior de mulheres afirma ainda ter dificuldades para manter o negócio


As mulheres empreendedoras estão mais pessimistas que os homens no retorno de seus negócios à normalidade. É o que aponta uma pesquisa feita pelo Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas. Segundo o levantamento, 66% das empresárias ouvidas acham que menos da metade dos clientes voltarão a consumir em 30 dias, contra 59% dos homens. Ainda de acordo com a pesquisa, as mulheres foram mais prejudicadas do que os homens no tocante ao faturamento mensal das empresas (77% delas acusaram diminuição, contra 73% dos homens) e um percentual maior de empresárias alega ainda ter muitas dificuldades para manter seu negócio (45% delas, contra 42% deles).

O levantamento, realizado entre 28 de setembro e 1º de outubro, mostrou que apesar de sofrerem mais com o impacto da crise que os homens, as mulheres mantêm um comportamento anterior à pandemia que é uma maior resistência a buscar crédito. Desde o início da crise, apenas 46% das empresárias buscaram empréstimos, contra 53% dos homens.

"O que já era difícil, desafiador e precário antes da pandemia, ficou muito pior. A questão é cultural, que além de introjetar na mulher crenças limitantes em relação ao mundo dos negócios, ainda tem a questão das tarefas domésticas e com os filhos que continuam recaídas sobre as mulheres. Se antes da pandemia, algumas ainda contavam com creches, escolas ou ajuda de funcionários cuidando da casa e das crianças, com o isolamento, acabam por acumular 100% das tarefas, ficando esgotadas e reduzindo a quantidade de horas dedicadas às empresas", ressalta a analista de Cultura Empreendedora do Sebrae, Renata Malheiros. "Sem contar que os setores com mais predominância de mulheres, de alimentos e bebidas e salão de beleza, também foram mais impactados pela crise".

As mulheres mostram, entretanto, uma maior capacidade de implementar inovações em suas empresas que os homens. De acordo com os dados do Sebrae, cerca de 42% delas passaram a comercializar novos produtos/serviços, desde o início da crise do coronavírus, contra 37% dos homens.

Números da Pesquisa

As mulheres estão mais pessimistas quanto ao retorno da clientela, pois 66% delas contra 59% dos homens acham que menos da metade dos clientes voltarão em 30 dias.
Há mais mulheres alegando ter ainda muitas dificuldades para manter seu negócio do que homens (45% delas contra 42% deles).

Mesmo sendo mais proativas do que os homens, com cerca de 42% delas passando a comercializar novos produtos/serviços, desde o início da crise do coronavírus, contra 37% dos homens, um percentual maior de mulheres (77%) em relação aos homens (73%) acusou diminuição do faturamento mensal.
A maior parcela dos empresários do sexo masculino (38%) tem dívidas, mas está em dia com elas, enquanto parcela maior das mulheres (35%) afirma não ter dívidas/empréstimos.

Os homens são mais propensos a contrair dívidas do que as mulheres. 53% deles buscaram empréstimo bancário desde o começo da crise, enquanto 54% das mulheres preferiram não se endividar.
Cerca de metade dos empresários do sexo masculino atuam no setor de Serviços, enquanto metade das empresárias estão no Comércio.

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sábado, 31 de outubro de 2020

Como mulheres podem conquistar liberdade financeira?

Especialistas explicam como ter uma relação saudável com o dinheiro


"Mulher não é boa com números", "Não entendo nada de mercado financeiro, acho difícil e complicado", são alguns dos pensamentos que podem afastar as mulheres da tão sonhada liberdade financeira. Envoltas, desde a infância, em modelos de comportamento e estigmas que dificultam seu contato com o dinheiro, elas podem, quando crescem, ter dificuldades em manter uma boa educação financeira. Mas, esse quadro é reversível.

A psicoterapeuta Sabrina Amaral, da Epopéia Desenvolvimento Humano, explica que até as brincadeiras de infância podem influenciar na relação feminina com o dinheiro: "Desde pequenas, não somos estimuladas a aprender a lidar com dinheiro e administrá-lo. O tabu já começa nas brincadeiras, em que as meninas ficam com suas panelinhas, brincando de casinha e esperando, passivamente, o papai voltar. Esse estigma segue durante nosso desenvolvimento e aí não aprendemos sobre investimentos, o porquê de economizar, como funciona a questão dos impostos, como negociar ou a fazer nossa própria declaração de Imposto de Renda. Tudo parece difícil e complicado demais! Então, muitas vezes, recorremos ao gerente de contas do banco, ao nosso pai ou nosso marido”.

Além disso, questões emocionais também influenciam. “Se você tem problemas de autoestima e não se valoriza, certamente, não terá uma boa relação com o dinheiro. Se não tiver um bom nível de autoconfiança para reconhecer sua capacidade de ser livre financeiramente, também não terá a tão sonhada liberdade financeira. Isso, sem mencionar a ‘compensação emocional’, em que muitas pessoas gastam mais do que têm, tentando compensar uma falta interna que nunca é preenchida”, relata a psicoterapeuta.

Como consequência, de acordo com Sabrina Amaral, é comum que surjam problemas psicológicos: "A depressão está muito relacionada aos problemas de autoestima e sentimentos de incapacidade; o burnout pode advir de extensas jornadas de trabalho para sustentar um padrão de vida que não se consegue manter; adicção por compras em que a pessoa compra compulsivamente; e até mesmo a dependência emocional que prende as mulheres a relacionamentos tóxicos e abusivos".

Conquistando a liberdade financeira

Para aprender a lidar melhor com estas situações, a especialista em organização financeira pessoal Simone Sgarbi, do Investir, eu? preparou algumas dicas práticas que podem contribuir com essa jornada de ser livre financeiramente:

Se você está em um relacionamento

Faça um diagnóstico: Saiba qual seria seu custo de vida real caso tivesse que se manter sozinha. Analise entre as contas de sobrevivência, como aluguel, luz, água, gás, alimentação, até itens de comodidade como celular, serviços de streaming, algum hobbie, enfim, sua vida, qual é o volume de dinheiro que sustenta essa casa. Suponha que, por algum motivo, seu relacionamento acabe. Por quanto tempo você consegue, com seus rendimentos, manter seu padrão de vida?

“Incentivamos as mulheres a se imaginarem nessa situação e a buscarem soluções. Por exemplo, no caso do parceiro ou parceira serem os responsáveis pela maior parte das contas da casa, aconselhamos um seguro de vida e, para uma maior tranquilidade familiar, um seguro para doenças graves”, destaca a especialista.

Converse com o parceiro: Nos últimos meses, o casal conversou sobre o que falta para que cada um se sinta mais feliz? Qual é o maior sonho do seu companheiro? Reservam tempo para conversar sobre finanças, ao menos, uma vez no mês? Falar sobre faz com que as questões financeiras sejam mais transparentes, e que cada um consiga ter autonomia mesmo dentro de uma relação com salários muito diferentes. “Você pode ser uma mulher independente, mesmo quando ganha menos que seu parceiro. Independência não é sobre o quanto você ganha, é sobre o quanto você precisa para viver”, completa.

Caso pretenda seguir sozinha

Aja com consciência: Se você está em um relacionamento, mas pretende se divorciar, deve ter em mente que o casamento é um contrato, e como tal tem suas regras de rescisão. No momento de assinatura dele, vocês decidiram como seria a partilha dos bens.

Procure um advogado para orientação e, antes de agir por impulso, pense: Se você trabalha, seu salário é suficiente para cobrir seus custos? Se não trabalha comece a se preparar para voltar ao mercado de trabalho. Se precisar reduzir seu custo de vida, sabe o que cortar? Vai continuar morando na mesma casa? Vão vender e dividir o valor? Vai precisar mudar de bairro? Seus filhos precisarão mudar de escola? Você tem uma reserva financeira para os custos com advogado, mudança e outros imprevistos durante o processo?

Se você não está em um relacionamento, mas vive com alguém

De olho no orçamento: Se você ainda mora com os pais ou divide a casa com amigos, mas quer morar sozinha e ser independente, o raciocínio segue a mesma ordem. Observe seu estilo de vida e descubra quanto precisa receber de valor líquido por mês para conseguir trilhar esse caminho. Lembre-se, quanto menor for seu orçamento mais livre você será, pois dependerá menos dos rendimentos mensais que receber.

Como ser forte para enfrentar essa jornada?

Em paralelo às dicas da Simone Sgarbi, vale a pena investir em autoconhecimento, como afirma a psicoterapeuta Sabrina Amaral: “Você precisa saber o motivo de não ter uma relação saudável com o dinheiro. Trabalhe sua autoestima e, igualmente, lute para mudar sua atitude mental, sentido-se verdadeiramente merecedora. Para mudar quem você é, é preciso desapegar daquilo que você acredita ser. Valores, crenças limitantes, paradigmas e tudo aquilo que você acredita piamente e restringe seu crescimento. Pode ser difícil seguir esse caminho, ainda mais sozinha, por isso, é inteligente se abrir para algum tipo de acompanhamento emocional, como por exemplo, a psicoterapia”.

A especialista em organização financeira pessoal, Simone Sgarbi, ressalta que é um trabalho contínuo e depois de algum tempo, inclusive, pode levar à independência financeira. "Liberdade financeira e independência financeira são conceitos diferentes. Uma pessoa livre financeiramente tem reservas suficientes para poder tomar decisões como mudar de casa, de emprego, de estado civil, com tranquilidade. Uma pessoa independente financeiramente consegue viver dos seus rendimentos sem precisar trabalhar, por exemplo, recebendo dividendos de ações ou fundos imobiliários, royalties por algum livro ou produtos que criou, recebimento de aluguéis, previdência etc. Essa é uma construção passo a passo que começa no controle de suas finanças hoje", conclui.

Simone Sgarbi

O ponto de virada na vida de Simone Sgarbi aconteceu em um momento em que ela estava sufocada em múltiplas dívidas. Então, pensando em estratégias para sair desse ciclo, iniciou no mundo da educação financeira e, não só reverteu a sua situação, passando de devedora a investidora, como criou o Investir, eu?, que ajuda outras pessoas a se planejarem financeiramente e a investir.

Especialista em organização financeira pessoal, com formação na FGV (Fundação Getúlio Vargas), no curso Como organizar o orçamento familiar, e Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), nos cursos Mercado financeiro de A a Z e Planejamento de Investimentos, atualmente Simone também promove o Círculo de Educação Financeira que, por meio de pequenos grupos e grade de estudos personalizada, dispõe às pessoas conhecimentos e ferramentas exclusivas para melhorar sua relação com o dinheiro.

Instagram investir_eu l Facebook investireu l Blog: investireu.com

Sabrina Amaral
A psicoterapeuta Sabrina Amaral acredita na transformação do ser humano e, após uma vivência de duas décadas na gestão de processos de RH, fundou a Epopéia Desenvolvimento Humano que se propõe a levar à tona o que o cliente tem de melhor com o intuito de ajudá-lo no processo de se tornar pleno, inteiro e feliz.

Linkedin epopeia-coaching l Facebook/Instagram epopeia.com.br l Site www.epopeia.com.br


segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Soraya Saide fala da magia do palhaço no resgate de crianças submetidas à violência

Fundadora do "Palhaços Sem Juízo", atriz discute importância da arte e relata experiências do grupo em apoio a menores atendidos em fóruns de São Paulo


A atriz, palhaça e professora de teatro Soraya Saide é a entrevistada desta segunda-feira (12 de outubro), às 21h, no “Horário Nobre”, programa comandado pelo advogado Marcelo Nobre e transmitido pelo YouTube, Facebook e AllTV. Premiada pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e ex-integrante da trupe Doutores da Alegria, Soraya é fundadora do grupo Palhaços Sem Juízo, que atua em fóruns de São Paulo com crianças e adolescentes vítimas de agressão, inclusive sexual, e violência doméstica.

Após 26 anos atuando em hospitais junto aos Doutores da Alegria, Soraya fundou o Palhaços Sem Juízo. Com o grupo, permanece fiel à proposta de levar arte e humanização a crianças em situação de vulnerabilidade, porém, agora em ambiente mais árido e sisudo: os fóruns da capital paulista onde menores têm de revelar à justiça as violências das quais são vítimas.

“O Palhaço e a criança pertencem a um mesmo imaginário. Quando ela nos veem no fórum, já tem a intuição de que naquele lugar estão querendo cuidar dela. Nosso objetivo é fortalecê-la para que, quando ela for depor ao juiz, possa contar as agressões que sofreu com todas as palavras”, explica Soraya, que tem como parceiros de palco Roberta Calza, Victor Mendes e Gabriella Lois.

Durante o programa, entre outros temas, a atriz aborda os desafios impostos pela carreira teatral, as influências recebidas por ela no convívio com o diretor italiano Gianni Ratto, um dos responsáveis pela evolução do teatro brasileiro nos anos 1950, a importância histórica da arte circense e os obstáculos impostos aos artistas pela pandemia da covid-19.


Marcelo Nobre

O advogado Marcelo Nobre atua no Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal de Contas da União. Pós-graduado em Direito Societário, de 2008 a 2012 foi conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), onde se destacou por integrar comissões técnicas que deliberaram temas considerados estratégicos para o Judiciário.

Assista pelo Facebook.com/allTVBRASIL / Youtube.com/alltvtube / Alltv.com.br.


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domingo, 11 de outubro de 2020

RECEITA: É churros ou bolinho de chuva?


Quem não morria de vontade quando a Tia Nastácia preparava seus famosos bolinhos de chuva para a turma do Sítio do Picapau Amarelo? Essa é uma receita queridinha no Brasil e que marcou a infância de muita gente. Pensando nisso a chef pâtissier e Cake Designer Andrea Follador fez uma releitura do bolinho de chuva: desta vez recheado com doce de leite e polvilhado com açúcar e canela.





Bolinho de chuva de churros
Por Chef Andrea Follador



INGREDIENTES

Massa

2 ovos inteiros batidos
1 xícara chá de açúcar refinado
1 xícara (chá) de leite
2 ½ xícara de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó químico
Óleo de milho para fritar

Recheio
1 xícara (chá) doce de leite

Cobertura
1 xícara (chá) de açúcar mascavo
4 colheres (sopa) de canela em pó

MODO DE PREPARO

Massa

Em uma tigela misture bem todos os ingredientes até a massa ficar homogênea. Em outra panela coloque o óleo para a fritura e quando estiver bem quente, com o auxílio de uma colher, faça as bolinhas e frite até dourar.

Montagem
Em um prato misture o açúcar mascavo e a canela, reserve. Corte os bolinhos no meio e recheie com o doce de leite e feche, após esse processo passe o bolinho na mistura de açúcar e canela. Sirva em seguida.

Tempo de Preparo: 20 minutos
Rendimento: 20 porções

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domingo, 4 de outubro de 2020

Como o Krav Magá pode ajudar nos estímulos hormonais





Luta impulsiona a produção do hormônio do crescimento e auxilia no equilíbrio físico


Na arte do Krav Magá, golpes rápidos e precisos são utilizados, trabalhando a agilidade, flexibilidade e reflexo do corpo. Além disso, também ajuda no desenvolvimento da preparação física, rapidez e equilíbrio. Por ter movimentos rápidos e muito variados, uma aula de uma hora pode chegar a queimar até 800 kcal.

Mas como funcionam os hormônios dentro desse sistema de exercícios? Como eles vão reagir dentro corpo para gerar estímulos hormonais?

A série de movimentos que a luta oferece tem a capacidade de gerar um estresse metabólico, ou seja, ela promove a contração muscular, que é uma espécie de machucado nas fibras musculares. Feito de forma correta, acarreta a liberação de testosterona, do GH, que é o hormônio do crescimento, e também auxilia na regulação dos hormônios de estrogênio e progesterona.

E como isso acontece? Para ganhar tônus muscular e alguma definição, os exercícios promovem essa contração muscular e elas sinalizam para o corpo a liberação da mTOR, proteína responsável por colaborar na síntese de proteína e com o ganho de massa muscular.

O segundo mecanismo é o avanço da resposta hormonal, que aumenta a liberação do GH, produzido pela glândula hipófise localizada na base do crânio, e desempenha um importante papel no corpo humano. Como na fase adulta o corpo humano reduz a produção de GH em até 50% e na terceira idade, a produção é de apenas 20%, os exercícios ajudam a aumentar a produção do hormônio de forma natural, ajudando a evitar complicações futuras.

Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá e responsável pelo ensino da arte no Estado de São Paulo, dá 5 dicas de como os exercícios que compõem o treinamento da luta ajudam neste estímulo hormonal:

Ganho de massa muscular, estimulando o IGF1 – hormônio semelhante a insulina, no qual pega o açúcar que está no sangue e envia para o músculo, regenerando após a microlesão do exercício.
Auxilia na síntese óssea. Para a grande maioria das mulheres, após os 40 anos, os níveis de estrogênio são desregulados devido a pré-menopausa. Isso pode acarretar numa perda da massa óssea, causando osteoporose e aumentando a probabilidade de fraturas.

O GH não atua apenas de forma anabólica, mas também promove o catabolismo, que consiste na quebra e queima de moléculas de gordura, ajudando a emagrecer.

Reestabelece o EPOC (Excesso de Consumo de Oxigênio Pós-Exercício), ou seja, o efeito que mantém o metabolismo acelerado mesmo após o encerramento da atividade física, pois o corpo precisa reequilibrar os hormônios, reabastecer seus estoques de combustível e reparar células e tecidos musculares danificados para ajudá-lo a retornar ao seu estado normal.

Libera a testosterona que também ajuda nos fatores acima, porém, mais importante que isso, para mulheres acima dos 40 anos, melhora e enfraquece os sintomas da menopausa.

Serviço
Federação Internacional de Krav Magá
Site: kravmaga.org.br
YouTube: Federação Internacional de Krav Magá


terça-feira, 29 de setembro de 2020

Motocicleta Harley-Davidson® LiveWire® estabelece novo recorde mundial de velocidade em competição de corrida

A pilota Angelle Sampey e o modelo LiveWire instituem recorde de tempo de arrancada para uma motocicleta elétrica de produção em linha






O modelo Harley-Davidson LiveWire estabeleceu novos recordes de tempo de arrancada e velocidade máxima em uma motocicleta elétrica de produção em linha durante um evento de corrida de arrancada no dia 4 de setembro. Angelle Sampey, pilota da equipe Harley-Davidson™ Screamin’ Eagle™/Vance & Hines e três vezes campeã do Pro Stock Motorcycle, saiu de sua moto de competição Harley-Davidson FXDR™ Pro Stock para pilotar a LiveWire e bater o recorde mundial, correndo o oitavo de milha (201,2 metros) em 7,017 segundos, e o curso completo de quarto de milha (402,3 metros) em apenas 11,156 segundos, a 177,59 km/h. A velocidade máxima da motocicleta LiveWire 2020 é limitada a 177 km/h.

Os recordes aconteceram durante as corridas da competição Denso Spark Plugs NHRA U.S. Nationals, que ocorreu na Lucas Oil Raceway, em Indianapolis, nos Estados Unidos. Esse é mais um grande passo para o futuro na busca da Harley-Davidson em liderar a eletrificação de motocicletas.

“Deixe-me contar o que é mais incrível. Esta foi a primeira vez que andei com uma LiveWire, e eu não esperava a hora para colocá-la na pista. A LiveWire é muito fácil de conduzir. Basta girar o acelerador e pronto, você realmente vai!”, disse Angelle Sampey.

Angelle e seus companheiros de time na Harley-Davidson Screamin’ Eagle/Vance & Hines, Andrew Hines e Ed Krawiec, fizeram várias corridas de arranque lado a lado em modelos LiveWire, e Angelle conseguiu os melhores tempos. Ela é a mulher que mais venceu na história do automobilismo, com três campeonatos Pro Stock Motorcycle (2000-2002) e 43 vitórias no Pro Stock de motocicletas.

A Harley-Davidson LiveWire é um modelo totalmente novo e elétrico, projetado para oferecer aos condutores uma experiência emocionante e de alto desempenho, com um novo nível de tecnologia, além de ser um modelo com visual premium e com a mesma sensação de qualquer produto Harley-Davidson. A LiveWire é capaz de acelerar rapidamente com apenas um rodar do acelerador – sem necessidade de embreagem ou troca de marchas.

Como comprovado por Angelle, o torque instantâneo fornecido pelo motor H-D Revelation™ permite uma potente aceleração desde o ponto de partida; a motocicleta LiveWire consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 3,0 segundos e de 100 a 129 km/h em 1,9 segundos. Como o torque máximo está sempre disponível, a aceleração a qualquer velocidade é excelente. Um centro de gravidade otimizado, quadro de alumínio rígido e componentes de suspensão ajustáveis premium proporcionam à LiveWire uma dirigibilidade dinâmica. Com uma autonomia de até 235 quilômetros*, a performance é otimizada para os motociclistas urbanos.

O motor elétrico H-D Revelation™ produz uma mínima vibração e pouco calor e ruído, o que aumenta o conforto do condutor e cria uma experiência de condução única, mesmo em uma pista de arrancada.

*As estimativas são fornecidas de acordo com o procedimento de teste de alcance de pilotagem do SAE J2982 e baseiam-se no desempenho esperado de uma bateria totalmente carregada quando operada nas condições especificadas. A faixa real irá variar dependendo dos hábitos de condução, clima e condições do equipamento

O modelo LiveWire® não está disponível no Brasil. A rede de concessionárias autorizadas da marca no País dispõe de um exclusivo programa de Test Ride, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde. Para registrar seu interesse, acesse o site https://change-your-ride.harley-davidson.com/pt_BR/home e inscreva-se. Encontre a loja Harley-Davidson mais próxima em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/find-a-dealer.html. Confira as ofertas do mês em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/offers.html.


SOBRE A HARLEY-DAVIDSON

Harley-Davidson, Inc. é a empresa controladora da Harley-Davidson Motor Company e da Harley-Davidson Financial Services. Nossa visão: Construindo nossa lenda e liderando nossa indústria por meio da inovação, evolução e emoção. Nossa missão: Mais do que construir máquinas, defendemos a busca atemporal por aventura. Liberdade para a alma. Desde 1903, a Harley-Davidson tem definido a cultura da motocicleta com uma gama em expansão de motocicletas de ponta, distintas e personalizáveis, além de experiências de pilotagem e acessórios, equipamentos e roupas de pilotagem excepcionais. Harley-Davidson Financial Services fornece financiamento, seguros e outros programas para ajudar a colocar os motociclistas da Harley-Davidson na estrada. A Harley-Davidson do Brasil produz e comercializa motocicletas das famílias Sportster®, Softail®, Touring e CVO™. Saiba mais sobre como a Harley-Davidson está construindo a próxima geração de motociclistas em https://www.harley-davidson.com.br


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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Além da perda de memória: Doença de Alzheimer é um alerta à depressão



Diagnóstico impacta a qualidade de vida, mas também altera de forma profunda a rotina doméstica; evolução da doença pode levar pacientes e familiares ao desenvolvimento de transtornos de humor


Por ser uma doença neurodegenerativa, não existe cura para o Alzheimer. O cenário ideal une o diagnóstico precoce ao uso de medicamentos para desacelerar a evolução do quadro e, consequentemente, fazer com que o paciente não atinja ou adie ao máximo a chegada à fase grave da doença – quando ocorre a perda acentuada de memória e a piora motora progressiva. Mas além das alterações físicas, o Alzheimer tem relação direta com o bem-estar psicológico da pessoa e de todas os que participam do cuidado. Muitas vezes, o diagnóstico vem acompanhado de outro problema crítico: a depressão.

Segundo a neurologista do Hospital Santa Cruz, Dra. Ana Carolina Dalmônico (CRM-PR 23.693, RQE 137), na fase moderada da Doença de Alzheimer, é comum o surgimento de transtornos de humor, como depressão e ansiedade. “O que pode levar a um falso diagnóstico de demência. É muito importante que esses transtornos sejam identificados e tratados corretamente, para não haver confusão diagnóstica”, enfatiza. Justamente por isso, os médicos costumam associar à medicação própria para o Alzheimer, alguns remédios auxiliares para melhora do humor e da qualidade do sono do paciente.

Mas não é apenas quem tem a doença que precisa de atenção. A confirmação também costuma ter um impacto significativo na rotina doméstica e na qualidade de vida dos acompanhantes. “É muito comum o surgimento de sintomas depressivos nos familiares e cuidadores de pacientes com Alzheimer devido à sobrecarga emocional e física”, completa Dra. Ana Carolina. Ainda conforme a neurologista, é importante procurar auxílio, seja psiquiátrico ou psicoterapêutico, logo no início dos sintomas, para evitar agravamento de saúde e o surgimento de complicações ainda mais profundas para a situação familiar.

Estágios da Doença de Alzheimer

- Inicial: caracterizada por alterações de memória e desorientação em tempo e espaço;

- Moderada: surgem as dificuldades para falar, coordenar alguns movimentos e realizar tarefas da vida diária, sendo que, nesta fase, também costumam ocorrer alterações do sono;

- Grave: piora motora progressiva com acometimento de memória de maneira acentuada, levando o paciente à completa dependência para realização de atividades como alimentação e higiene.



Sobre o Hospital Santa Cruz

Fundado em 1966, o Hospital Santa Cruz está localizado no bairro Batel, em Curitiba (PR), e, desde junho de 2020, é unidade integrante da Rede D'Or São Luiz - maior rede de hospitais privados do país com atuação no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Sergipe e Paraná. O Hospital Santa Cruz é considerado um centro de alta complexidade no atendimento das áreas de Oncologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Neurologia, Ortopedia, Pronto-Atendimento, Checkup e Maternidade. Com estrutura e equipe multidisciplinares, equipamentos de última geração e um moderno centro cirúrgico, oferece cuidado de alta qualidade centrado no paciente, segurança assistencial e humanização do atendimento. É reconhecido com o selo de Acreditação com Excelência Nível III, entregue pela ONA, sendo a instituição acreditada nesta categoria por mais tempo no Estado. Mais informações em www.hospitalsantacruz.com.



Sobre a Rede D'Or São Luiz

Fundada em 1977, a Rede D'Or São Luiz é a maior rede de hospitais privados do Brasil, com presença em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Sergipe, Bahia e Ceará. O Grupo opera com 52 hospitais, sendo 51 próprios e um hospital sob gestão. Atualmente a Rede D'Or contabiliza 7 mil leitos operacionais, e tem planos de chegar a 11 mil até 2022. São, ao todo, 51,1 mil colaboradores e 87 mil médicos credenciados, que realizaram 1,2 milhão de atendimentos de emergência, 254 mil cirurgias, 32 mil partos e 383 mil internações nos últimos 12 meses, além de 9,6 mil cirurgias robóticas desde o início do serviço, há cinco anos. A Rede D'Or São Luiz também conta com a Oncologia D'Or, rede de clínicas especializadas em tratamento oncológico em que está presente oito estados brasileiros.

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sábado, 19 de setembro de 2020

Sebrae e Unesco se unem para levar educação empreendedora às escolas brasileiras


A expectativa é que a iniciativa atenda 500 mil alunos, 50 mil professores e 5 mil gestores municipais de educação



O Sebrae e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) irão atuar juntos para levar educação empreendedora a todos os estudantes de nível fundamental dos municípios brasileiros. O objetivo principal da parceria é implementar conteúdos fundamentais sobre empreendedorismo na Base Nacional Comum Curricular, além de capacitar gestores e professores a desenvolverem nos alunos características como pensamento: crítico, comunicação, criatividade, autoconhecimento, autonomia e responsabilidade, empatia e cooperação.

A expectativa é que o projeto atenda 500 mil alunos, 50 mil professores e 5 mil gestores municipais de educação. A iniciativa também inclui em seu plano de ação a sensibilização dos educadores para a inclusão dos migrantes, especialmente os venezuelanos recebidos pelo Brasil, no sistema formal de educação. A previsão é que as ações tenham início em outubro deste ano, com duração de doze meses.

Para expandir e agregar a educação empreendedora ao currículo de jovens brasileiros, Sebrae e Unesco irão unir forças de acordo com suas linhas de atuação. De um lado o Sebrae irá preparar todo o conteúdo sobre empreendedorismo e inovação, explorando ferramentas e metodologias de ensino. De outro a Unesco irá usar de sua capilaridade para mobilizar os atores do ecossistema de educação municipal, com destaque para a atuação da União Nacional dos Dirigentes da Educação (Undime), assegurando o engajamento dos profissionais de educação distribuídos em todas as unidades da federação.

O gerente de cultura empreendedora do Sebrae, Gustavo Cezário, afirma que um dos pontos focais do projeto é o preparo dos professores para incentivarem os alunos a despertarem o interesse pelo empreendedorismo. “Acreditamos que os professores são os primeiros a terem os comportamentos empreendedores desenvolvidos a ponto de servirem de exemplo e inspiração para os alunos. Nesse sentido, professores e gestores escolares serão convidados a realizar cursos em temas como inovação, tecnologias educacionais, educação integral, empreendedorismo, além de cursos EAD voltados à aplicação das metodologias. Logo, esperamos que o conteúdo alcance os estudantes por meio dos professores em diferentes formatos como jogos, gibis, cartilhas, interações digitais, oficinas, vídeos, spot de rádio entre outros”, reitera.

Cezário analisa que o atual contexto pandêmico e todas os desafios impostos para a educação, tenham reforçado, ainda mais, a importância de trabalhar conceitos de inovação e empreendedorismo com os alunos. “A pandemia levou à abertura de novos espaços e possibilitou que novos públicos tenham acesso ao conhecimento online. Estamos convencidos que os roteiros com atividades pedagógicas virtuais e presenciais organizados pelos professores, e trilhas disponibilizadas diretamente ao aluno contribuirão para a educação ganhar cada vez mais significado na vida da nossa juventude”, observa o Cezário.


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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

INVESTIMENTO: Veja como Alexandre Costa construiu um negócio promissor com apenas 500 dólares

 Com 500 dólares iniciais, Alexandre Costa construiu o negócio que soma mais de 2 mil franquias e 12 mil postos de emprego

O Sebrae ouviu o empresário em homenagem ao Dia do Cliente. Ele falou sobre empreendedorismo, propósito, pandemia, oportunidades e desafios


Aos 17 anos, com 500 dólares no bolso (que pegou emprestado com o tio), e com ajuda de uma senhora cozinheira, Alexandre Tadeu Costa, o Alê Costa, fundou a Cacau Show, em 1988. Naquela época, o empresário não imaginava que se tornaria o dono da maior rede de franquias de chocolates finos do mundo. Com mais de duas mil franquias espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, 12 mil postos de empregos gerados, Alê administra também a Fábrica e o Instituto Cacau Show, além de cuidar da Fazenda Dedo de Deus, considerada uma das propriedades agrícolas mais modernas do país. Em homenagem ao Dia do Cliente, o Sebrae convidou Alexandre para uma conversa sobre empreendedorismo, que aconteceu nesta quinta-feira (17), durante uma live nas redes sociais da instituição.

Confira a seguir a entrevista com o CEO da Cacau Show. Assista também no canal do Sebrae no Instagram:



Sebrae - Sua história de sucesso é conhecida por muitas pessoas, você já escreveu livros, conta para nós como surgiu o seu negócio?

Alexandre Costa - Eu comecei pequeno, inclusive fiz vários cursos do Sebrae, sou muito grato pelo conhecimento. O Sebrae é realmente uma instituição que fomenta negócios. Bom eu digo que a minha mãe criou a Cacau Show. Por volta dos meus 14 anos, ela vendia chocolate por catálogo e não conseguia dar conta de tantos pedidos. Na páscoa de 1988, eu já tinha 17 anos e decidi vender ovos de páscoa. Consegui fechar dois mil pedidos de ovos de 50g, porém ao chegar na fábrica, o nosso fornecedor não tinha como me atender, eram ovos demais. Aí resolvi não frustrar o cliente e dei um jeito de fazer esses ovos com ajuda de uma senhora. Peguei 500 dólares com um tio, isso há 33 anos. Depois de entregar tudo e pagar meu tio e a ajudante ainda me restou 500 dólares. Usei o dinheiro como capital de giro e fiz mais chocolates. Isso é a forma como tudo começou. Ali eu vi uma oportunidade de mercado pouco explorada. Fiz 18 anos e comecei a vender para as padarias, porque elas pagavam à vista, eu ia de fusquinha fazer as entregas. No fim do dia comprava mais barras e produzia mais chocolate. No outro dia, 6h da manhã, já estava vendendo novamente. Um casal muito querido lá de Piracicaba (SP) vendeu tantos chocolates pelo nosso catálogo que não cabia no apartamento deles, alugamos um ponto. Ali nasceu a primeira loja física da Cacau Show.

Sebrae - Temos a informação de que a Cacau Show fez um único empréstimo. É isso mesmo, a única vez que você usou um financiamento para a empresa foi com os 500 dólares do tio?

AC - De fato esse foi o único empréstimo. Eu tive uma sorte muito grande. Eu não tinha custo fixo, morava na casa dos meus pais e fazia tudo lá. Então, tudo que ganhava injetava no meu negócio. Tem outro ponto que fez a diferença, onde eu comprava a matéria prima, tinha em sua maioria clientes mulheres. Curiosamente elas não queriam levar as barras de chocolates que quebravam. Eu negociei com o dono do local que compraria todas a preço de custo. Ali foi uma grande sacada, porque aprendi que para vender bem, você precisa comprar bem.

Sebrae - Como surgiu a ideia da trufa e como está a produção delas hoje?

AC - As trufas eram muito sofisticadas, um produto que só quem era rico comia. Eu sempre pensei em oferecer qualidade com preço justo. Hoje produzimos 3 mil trufas por minuto. É incrível a tecnologia que desenvolvemos para transformar, com alta qualidade e produtividade, um produto que era feito artesanalmente. As pessoas gostam do que é bom, às vezes elas só não têm dinheiro para comprar. Está aí uma oportunidade. Toda história da Cacau Show é baseada em ofertar qualidade, custo acessível e design. Esse tripé fez a gente conquistar o consumidor, um consumidor por um.

Sebrae - Observando a trajetória a gente percebe que existem marcos, grandes momentos na história da Cacau Show. Falando sobre crescimento, como manter a qualidade dos produtos e expandir os negócios ao mesmo tempo?

AC - As empresas vão crescendo e muitas vezes o gargalo é o próprio dono. É possível crescer e manter a qualidade sim. Eu viajei o mundo para encontrar formas de preservar a qualidade e produzir em grande escala. Pensa bem, se eu vender uma trufa por 5 reais, é um preço bom. Mas e se eu aumentar a produção e vender 3 trufas por cinco reais eu vou vender muito mais. É preciso tornar os processos mais eficientes, sempre de olho na qualidade, buscar tecnologia. Hoje se você comparar o nosso chocolate com o chocolate suíço, você vai perceber nossa qualidade, nosso sabor. Toda empresa tem um custo fixo, quanto mais você vende mais, o seu custo fixo diminui. O grande segredo, que não é segredo, é conseguir fazer grandes volumes e dar saída para esses produtos.

Sebrae – O que o Alexandre de hoje preserva daquele menino que começou aos 17 anos?

AC - Preservo a paixão do início. Eu continuo muito curioso como aquele menino de 17 anos. Não importa de onde vem o conhecimento, o importante é o empresário estar com a humildade em dia para ter o sensor e aprender sempre. Talento por si só, não ganha o jogo. Precisa ter trabalho, gostar do que faz, tem que se traduzir no seu trabalho. Quando você se encontra no trabalho, encontra propósito e vive para isso. O lema na Cacau Show é: Vivemos para, juntos, tocar a vida das pessoas. Isso mostra como somos ligados a experiências e oportunidades. O empreendedorismo gera lucro para todos, seja consumidor, franqueados, colaboradores, mas a questão não é só o lucro. Também somos preocupados com o impacto da empresa socialmente, somos inclusivos, temos banheiros sem gênero e outras políticas de inclusão. Acreditamos também que o design e o belo são educativos, isso encanta e vende. Da pessoa simples a mais sofisticada, queremos atender a todos com qualidade e com excelentes produtos.

Sebrae - É muito mais do que vender chocolate. Falando sobre o propósito, sobre crescimento, como você estruturou o processo de franquias no país e quantos pedidos você recebe de pessoas interessadas em ser franqueado?

AC – Nesse momento temos dois mil pedidos de pessoas que querem abrir uma franquia. Queremos colocar 4 mil lojas no Brasil. Esse sistema foi todo criado com muita intuição. Fomos fazendo e provando se aquilo dava certo. Só cresceu tanto porque é bom para todos, o que é construído com verdade acaba dando certo. Não existe abrir um negócio só para ganhar dinheiro, você precisa entender como o seu produto vai cuidar do seu cliente. Nesse sentido, também temos uma relação de muita proximidade com os fraqueados. Temos um conselho, uma rede própria de comunicação. Nós brincamos que o mesmo ar que passa por eles, passa por nós. Não tem franquia sem Cacau Show, não tem Cacau Show sem franquia. Tentamos sempre equilibrar a relação para ter essa estabilidade. A franquia é um negócio que já foi pré-formatado, uma série de franqueados já tentou empreender de outras formas, já possuem alguma experiência. Eu recomendo fortemente que empresas que queiram crescer invistam em franquias.

Sebrae - Sobre a pandemia, esse momento desafiador chegou ao nosso país bem próximo da Páscoa, como vocês reagiram a isso?

AC - Realmente acredito que nosso setor de chocolates foi um dos mais afetados logo no início com essa proximidade com a Páscoa. Para se ter ideia na Páscoa, em apenas dois dias nós vendemos o equivalente a dois meses de vendas comum. Bom, quando nos deparamos com a pandemia, eu pensei que tinha que tomar uma atitude. O problema não era só nosso. Achamos soluções para fazer o produto chegar nos consumidores. Foi aí que vi como nosso trabalho era querido. Numa das maiores pandemia recentes, as pessoas nos procuravam incansavelmente. O nosso e-commerce era pequeno, irrisório, fomos de 200 para 60 mil pedidos por dia. O pessoal trabalhou duro para atender tudo isso. O lado bom é que para o empreendedor nato, a instabilidade é o lugar certo. A mentalidade é que vamos fazer hoje o melhor que podemos. Amanhã é um novo dia e faremos melhor com as ferramentas que tivermos. O que não pode acontecer é, diante do medo, ficar paralisado. Você precisa realizar as coisas com problemas mesmo, não pode parar. Aceita a pandemia e pensa no que pode fazer para resolver. Onde tem problema tem oportunidade. Parece óbvio, e é. Chocolate fino era uma coisa cara e as pessoas querem comer, o que eu vou fazer? Vamos fazer chocolate de qualidade com preço acessível. O segredo é enxergar as oportunidades e jogar.

Sebrae - Além de empresário, você administra outros negócios, atua como influenciador nas redes sociais, em programas de TV. Como você faz para tocar tudo isso, há algo que te envolva mais?

AC - Me envolvo basicamente com tudo. Risos. É claro que eu conto com uma turma maravilhosa, pessoas que estão comigo há muitos anos. Estou muito presente na parte de elaboração do produto e o marketing, mas ainda participo das reuniões financeiras, por exemplo. Estou envolvido com sistema de custeio de produção... Tenho os executivos de cada área, é claro, mas sempre estou por dentro de tudo. Muitas pessoas perguntam se eu vou à empresa, imagina! Eu estou aqui todo dia, até altas horas. A empresa é como se fosse um filho mais velho, dá trabalho. Claro que a gente delega funções, mas quando você ama o que faz, você tem insights a todo o tempo. Procuro focar no que for mais relevante para o negócio. A tecnologia nos ajuda muito a estar ligado em tudo.

Sebrae - As franquias seguem à risca o padrão de qualidade, como controlam isso?

AC - Todas as lojas devem ter o mesmo padrão. Por isso temos consultores que visitam as lojas todo mês verificando diversas questões técnicas na loja, nos estoques. Também realizamos auditorias nas lojas, pesquisas de satisfação dos clientes. Fazemos vários processos para que os consumidores tenham a mesma experiência em qualquer lugar. É isso: monitorar, ter procedimentos e entender que com o uso de ferramentas você pode controlar. Ouvir o cliente é muito importante também.

Sebrae - Em algum momento você sentiu medo de crescer?

AC - Sempre achei que ia ser uma empresa grande, sempre acreditei no que fazia. Claro que frio na barriga a gente sente todo dia, mas quando você tem uma intenção, estuda, faz contas e trabalha o crescimento é consequência. É importante ter a mistura da intuição e da coragem. Enxergar algo e construir pontes entre a realidade e o que você enxergar. Precisa de, incondicionalmente, se doar para o negócio. Tem uma história bacana, eu estava na Alemanha há 15 anos, a Cacau Show já era bem sucedida. Nós estávamos voltando de um jantar, caminhando numa rua deserta. Eu comentei como sentia vontade de morar num país como aquele, seguro. O meu amigo rapidamente me respondeu que, talvez, se eu morasse não teria o sucesso que tenho. É isso, caiu a ficha, o Brasil é enorme e cheio de oportunidades. Temos problemas, mas temos muitas opções. Então agarre suas chances, faça os cursos do Sebrae, estude seu negócio, o Empretec é um curso incrível. É isso, tem que crescer e acreditar. Tem que querer muito e pensar em como transformar problemas em oportunidade. Para tudo nessa vida tem jeito, só não para a morte. Colocaram o homem na lua, fizeram uma tecnologia para gente fazer essa live, somos seres ilimitados. Mas tem que querer, tem gente que “nada dá”, “nada funciona”... Vai de peito aberto, trabalha em grupo, olha para o lado e aprende com quem está fazendo.

Sebrae – Para finalizar quais são as principais habilidades que um empreendedor precisa ter?

AC - Energia, ser polivalente... Aprendi uma lição que nunca vou esquecer. Logo no começo, quando abri uma loja, levei uma multa porque não pendurei uma licença na parede, uma plaquinha obrigatória. Tentei convencer o fiscal, pedi para aliviar a penalidade. Ele era muito amargo, falou que o problema era problema meu se eu abri uma lojinha tinha que entender meu papel. Aquilo doeu, mas me ensinou a fazer as coisas. Hoje sei fazer chocolate, sei fazer balanço, sei fazer cálculo. Isso tudo por que sou um gênio? Não, porque sou disciplinado, um trabalhador. Então aprenda tudo sobre o seu negócio, tenha vontade de fazer, acorde cedo, tenha bom senso, cuide da estética. O design conecta almas, faz um cartão de visitas bonito, uma página bonita. Procure colocar sua alma e coração no seu negócio. Acredite no propósito disso.

Sebrae - Qual a primeira coisa que vai fazer quando a pandemia acabar?

AC - Vou agradecer a Deus. Não parei nenhum dia de trabalhar. Vou viver, sendo grato a Deus. Vivo cada dia como se fosse o último. Dou tudo de mim, o meu melhor nesse momento. A pandemia foi muito cruel, temos que agradecer por tudo que temos.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Saiba quais os impactos das eleições americanas para os brasileiros




*Por Bruna Allemann


Ligo o rádio e me deparo com uma preocupação. Será que Trump vai ganhar as eleições americanas? Para alguns, parece notícia de primeira mão, para mim me parece algo sazonal. Em 2016, era a ênfase de questionamentos dos investidores e o que aconteceria se Trump ganhasse as eleições (que na época era muito provável que a Hillary levaria a presidência). Mas você já parou para pensar o que realmente impactou o dólar e a economia brasileira naquele ano? Será que as eleições americanas tem um peso tão grande na economia brasileira?

Para quem não se lembra, 2016 foi um ano um pouco conturbado para nós brasileiros. Queda de tributação, aumento das projeções de déficits, ou seja, um ano de recessão e aumento da desconfiança dos investidores (nacionais e internacionais). Revendo algumas reportagens, podemos listar alguns pontos: tivemos um déficit primário de R$ 170 milhões, uma contração do PIB estimada em 3,43%, um início tenso para o dólar chegando a alta de R$ 4,16 devido as tensões políticas e a queda nos preços internacionais do petróleo. Sob efeitos da recessão econômica, tivemos uma queda na arrecadação de impostos e gerando crise nos estados (o Rio de Janeiro e Minas Gerais, por exemplo e para quem não se lembra, chegaram a decretar calamidade financeira), a briga do governo federal, estados e municípios das multas e impostos gerados pela repatriação de recursos entre outros pontos (não menos importantes).

Será que apenas as eleições americanas afetaram o dólar naquele ano de 2016? Eu acho que não. Mas isso pode ser uma opinião pessoal. O que eu quero dizer com isso? Em janeiro deste ano voltamos neste tópico, mas o medo, além das eleições era a Guerra Comercial entre a China e os Estados Unidos, além da pré-campanha de Trump e o medo do que seria a próxima recessão global. Qual seria a bolha que estaria prestes a estourar?

E naquela época ainda tínhamos o disclaimer: Eleição nos EUA, tensão no Oriente Médio e a votação da reforma tributária, dos principais fatores que iriam guiar o mercado financeiro neste ano. E aí? Veio a pandemia!

Acho que as eleições americanas tem um impacto sim, mas economicamente não é ela de fato e sim suas mudanças políticas econômicas e também suas crises. Historicamente, podemos dizer que os Estados Unidos conseguem se recuperar de uma crise (por pior que seja) em, no máximo, seis meses. Os países emergentes já mostraram que precisam de um tempo cinco vezes maior para que ainda não recaia estilhaços em relação ao que passou. Assim foi em 2008 e 2009 e ainda pode ser, mas não sabemos, o que ainda está por vir. Não temos a resposta certa, a única coisa que podemos dizer é que devemos nos preocupar um pouco com a nossa política econômica, ficar de olho no que nos afeta internamente e tentar minimizar os efeitos internos que tem sob a ótica da política e economia mundial.

O Brasil não tem poder político e nem econômico mundial, portanto tudo que acontece nos países desenvolvidos (Estados Unidos e demais das Europa por exemplo) tem o dobro do impacto no Brasil (sempre no negativo). Pois sem ser negativista, mas quando o efeito é positivo, até nisso temos um efeito retardatário.

O que mudou o Trump ser eleito em 2016? Nada diretamente no Brasil, pelo contrário, uma das únicas coisas que afetaram a economia e o câmbio no Brasil, foi ele mesmo.

Independentemente do presidente, teremos mudanças sim, talvez uma reforma imigratória, incentivos ao turismo, uma ajuda governamental, enfim. Afinal uma das maiores economias mundiais e a moeda mais forte negociada mundialmente em preços de commodities, matéria prima, derivados, etc , sempre respinga em todo o mundo. Sofre menos aquele país que mantém sua economia forte e sua moeda mais estável possível diante o dólar.

Se Trump ou Biden eu não sei, mas podemos pedir um pouco mais de atenção no Brasil para evoluirmos economicamente. Atentar as decisões nacionais e lutar pelo bem do nosso país, para que a cada eleição os brasileiros fiquem menos apreensivos, menos investidores internacionais saiam do nosso país, que não sejamos vistos como uma política fraca (nada pessoal, isso vem desde que somos República) e cada vez mais ganharmos uma estabilidade econômica, com incentivos e menor volatilidade da nossa moeda. Por que sim, qualquer crise já podemos ver que o Real é a moeda que mais se desvaloriza mundialmente perante o dólar.

Uma dessas políticas é protecionista (valorizando e tornando o dólar cada vez mais forte diante as demais moedas) e a outra focada para o social, podendo trazer o interesse por investimentos na bolsa americana e atraindo para os países emergentes. Mas isso são teorias, até de certo ponto realistas, mas não deixam de ser teorias. Afinal, nenhum presidente, principalmente o americano, consegue mudar o rumo sem um bom apoio no senado.

Sobre Bruna Allemann

Atuou dez anos no mercado de crédito e investimentos para clientes de alta renda, auxiliando os médios e grandes empresários principalmente dos setores de agronegócio e comércio exterior. Atualmente auxilia brasileiros a internacionalizar e dolarização de patrimônio, imigração através de investimentos e gestão de recursos offshore como Diretora de Investimentos e Capital Markets de uma grande empresa americana. Para saber mais, acesse o perfil @bruallemann ou conecte-se no LinkedIn.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Deputado Itamar Borges participa de convenção que oficializa apoio à candidatura de Bruno Covas em SP e confirma vereador Ricardo Nunes como candidato a vice


Deputado Itamar Borges participa de convenção que oficializa apoio à candidatura de Bruno Covas em SP e confirma vereador Ricardo Nunes como candidato a vice


O MDB SP da Capital realizou na tarde desta sexta-feira, 11 de setembro, sua convenção municipal e oficializou a candidatura do vereador Ricardo Nunes, que será o vice na chapa de Bruno Covas, que busca reeleição à Prefeitura de São Paulo. Além de anunciar o lançamento de 83 candidatos a vereador na capital, sendo 27 mulheres.

O apoio do MDB ao atual prefeito foi decidido em votação durante a convenção municipal do partido, que aconteceu de forma virtual e presencial na Câmara Municipal de São Paulo, no Centro da Capital. O deputado Itamar Borges, vice-presidente do MDB, participou do encontro, ao lado do presidente nacional, deputado Baleia Rossi, o vereador Ricardo Nunes, e o prefeito Bruno Covas, que agradeceu o apoio do partido.
Itamar Borges, vice-presidente do partido e líder do MDB na Alesp, declarou apoio aos candidatos. “O Ricardo já foi presidente de entidades empresariais, como a Associação Empresarial da Região Sul (AESUL), e fundou a Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo (Adesp) e a Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário (Abrafit), tem todos os requisitos para contribuir e trabalhar ao lado do prefeito Bruno Covas por grandes conquistas para São Paulo. Parabéns ao Ricardo e ao Bruno, tenho certeza que será uma grande parceria que só tem a contribuir pelo desenvolvimento da capital paulista, assim como toda a nossa chapa de vereadores”, disse o parlamentar.

Itamar destacou ainda a atuação do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, ao dizer que o partido renasceu com muita força e trabalho, graças ao incentivo e atuação do deputado federal e de todos os membros. “O MDB é responsável pelo processo de redemocratização do nosso país, nascemos pequenos e nos tornamos um dos maiores partidos do Brasil. Nosso partido nasceu, cresceu e se fortaleceu graças à atuação e participação de cada um, por isso, temos condições de aproveitar esse momento e mostrar o MDB que movimenta São Paulo”, falou.

“O MDB tem criado força e estamos trabalhando ainda mais pelo desenvolvimento do nosso estado, contribuindo para a geração de emprego e renda para a população. Hoje é um dia muito importante e temos que continuar acreditando em nossa história e na nossa força”, complementou Itamar Borges.

O evento contou também com participação do deputado Jorge Caruso, vereador George Hato, lideranças da legenda e filiados.



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