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terça-feira, 27 de julho de 2010

Parceria do CAT com HSBC capacita e inclui pessoas com deficiência no mercado de trabalho

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, por meio do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT), e o banco HSBC, certificam na próxima terça-feira, dia 20, às 10h, no auditório do CAT Luz, duas turmas de pessoas com deficiência na função de técnico em serviços bancário. Os alunos já estão contratados para trabalharem nas agências do HSBC.
A capacitação é ministrada pelo Instituto Aprender e Trabalhar, nas instalações e laboratórios do CAT Luz. No total, são 50 estudantes, divididos em duas turmas de 25 alunos, durante o curso com 360 horas, os estudantes apreendem conceitos bancários e introdução aos negócios corporativos. Além, de informática básica. Durante a capacitação os estudantes já são registrados na carteira e recebem R$ 980,09 durante os três primeiros meses, mais benefícios como vale-transporte, vale-refeição e assistência médica e a partir do quarto mês o salário é R$ 1.074,46.
Essa não é a primeira vez que a Secretaria do Trabalho, juntamente com a iniciativa privada, participa de ações como essa. Entre 2008 e 2009, a parceria com a Febraban - Federação Brasileira de Bancos, qualificou e inseriu no mercado de trabalho 529 pessoas com deficiência.
Os colegas de turma Mauro, Laércio e Ana têm em comum não só o fato de serem pessoas com deficiência, mas também a vontade de conseguir uma oportunidade de trabalho no setor bancário, fazer carreira e mudar de vida.
O jovem Mauro Cesar, 28 anos, perdeu parte da perna há seis anos em razão de um acidente de moto. "Não fiquei parado depois do acidente, fiz bicos de segurança, mas queria mais. Voltar para faculdade, continuar o curso de inglês e fazer carreira em uma empresa como HSBC é o ideal de muita gente e o meu também", explica Cesar.
Laércio Nogueira Silva, 48 anos, pai de três filhos, vítima de um assalto. "Perdi a visão do olho direito há nove anos, de lá para cá sempre trabalhei, mas fazendo bicos. O último foi como conferente de carga e descarga em uma cooperativa", conta Silva. "Esse é um banco mundial, acredito que se voltar a fazer faculdade e outros cursos poderei fazer carreira até fora do país", planeja Silva.
Já Ana Elise dos Santos Correa possui baixa visão. Um problema que se agrava com o passar dos anos. Começou a sentir o peso da deficiência somente após os 40 anos, antes disso trabalhava como faxineira em uma automotiva. "Comecei a passar por dificuldades em conseguir trabalho. Agora, após essa oportunidade de capacitação e emprego, já faço planos em cursar inglês, fazer faculdade e seguir carreira bancária para, assim, acabar de criar meus dois filhos adolescentes", diz Ana.

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