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terça-feira, 20 de junho de 2023

Refugiados: um problema de todas as nações

Daniel Toledo


No dia 20 de junho é celebrado o Dia Mundial do Refugiado, sendo uma ocasião importante para refletirmos sobre a difícil jornada enfrentada por milhões de pessoas em todo o mundo, que são forçadas a deixar seus países de origem devido a conflitos armados, perseguições étnicas, religiosas ou políticas, violações de direitos humanos ou outras formas de violência generalizada

A data, estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2000, em reconhecimento à Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951, que define quem é um refugiado e estabelece seus direitos fundamentais, é um convite a pensar nas vidas deslocadas, nas histórias de coragem e na solidariedade, necessária para apoiar aqueles que buscam segurança e uma vida minimamente digna.

A iniciativa tem o propósito de aumentar a conscientização sobre esse cenário diante de todo o mundo, mostrando entendimento e solidariedade. Eles enfrentam inúmeros desafios, muitas vezes deixando suas famílias, amigos e comunidades para seguir em uma jornada repleta de perigos, incluindo riscos à vida, exploração, abuso e discriminação. Por isso, é preciso considerar a importância de acolhê-los, fornecendo proteção e assistência humanitária.

Essas pessoas vulneráveis merecem nosso apoio e compreensão, sendo fundamental promover a inclusão e a integração nas comunidades, garantindo que eles tenham acesso a serviços essenciais, como educação, cuidados de saúde e oportunidades de trabalho.

Os países devem cumprir suas obrigações internacionais e garantir a proteção e o acesso ao asilo para aqueles que buscam refúgio. Isso envolve o estabelecimento de procedimentos justos e eficientes para o processamento de pedidos, bem como a garantia de condições adequadas de acolhimento e segurança para os solicitantes de refúgio, seja oferecendo assistência humanitária, abrigo, alimentos, cuidados médicos e acesso a serviços básicos.

Todos os auxílios podem ser realizados por meio de agências governamentais, organizações não governamentais e parcerias com organismos internacionais, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O movimento também nos convida a examinar as causas profundas dos deslocamentos forçados em todo o mundo. Os conflitos armados, a instabilidade política, as violações dos direitos humanos e as mudanças climáticas são alguns dos fatores que contribuem para o aumento do número de refugiados globalmente. Devemos trabalhar em conjunto para abordar essas questões e promover a paz, a justiça e o respeito aos direitos humanos em todas as partes do mundo.

Além disso, é essencial desafiar os estereótipos e preconceitos associados a essas pessoas. Muitas vezes, eles são retratados de forma negativa ou estigmatizados, o que contribui para a discriminação e a exclusão social. Devemos lembrar que eles também têm sonhos e habilidades, e sua contribuição pode enriquecer as sociedades em que são acolhidos.

Durante a crise migratória de 2015, quando houve um aumento significativo no número de refugiados e migrantes chegando à Europa, a resposta inicial de alguns países foi abrir suas fronteiras e fornecer resgate e acolhimento imediato aos que chegavam por via marítima. No entanto, a falta de uma resposta coordenada e de uma distribuição equitativa entre os países europeus levou a tensões e desafios adicionais.

Para lidar com o fluxo migratório, a União Europeia (UE) e seus Estados-Membros buscam implementar uma série de acordos e políticas. O Acordo UE-Turquia, de 2016, por exemplo, visava conter o número de pessoas atravessando o Mar Egeu ao deportar os imigrantes que chegaram das Ilhas Gregas à Turquia. Além disso, a UE tem buscado estabelecer um sistema de redistribuição entre os Estados-Membros, embora essa medida tenha enfrentado resistência de alguns países.

Muitos países europeus têm fortalecido seus controles de fronteiras e implementado medidas de segurança mais rígidas para gerenciar o fluxo de refugiados. Isso inclui a ampliação de cercas e barreiras físicas, o aumento da vigilância e o fortalecimento das operações de patrulha externas.

A União Europeia tem buscado parcerias com países de origem e trânsito de refugiados, oferecendo ajuda financeira e cooperação em questões como desenvolvimento econômico, segurança e governança. O objetivo é abordar as causas profundas da migração forçada e melhorar as condições nos países de origem, a fim de reduzir o número de pessoas que deixam suas casas.

Essa é uma questão complexa e está em constante evolução, mas ainda enfrenta diversos desafios, como a pressão sobre os sistemas de asilo e de acolhimento, o aumento do discurso anti-imigração e o surgimento de movimentos políticos e grupos populistas contrários à entrada de refugiados. Além disso, a falta de uma abordagem coordenada e a divisão entre os países da UE sobre o compartilhamento de responsabilidades têm gerado tensões e dificultado a busca por soluções conjuntas.

Sobre Daniel Toledo

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos

Sobre o escritório

O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. 

Para mais informações, acesse:
http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.

domingo, 23 de abril de 2023

Entenda a Síndrome do Pequeno Poder

  


Comportamento autoritário no trabalho ou na família pode ser Síndrome do Pequeno Poder, distúrbio psicológico é pouco conhecido


Já viu algum colega de trabalho ou um amigo receber algum tipo de poder em sua esfera e passar a agir de forma autoritária? Esse tipo de atitude é chamada de Síndrome do Pequeno Poder e é caracterizada pelo uso de poder sem preocupação com seus resultados e eventuais danos.

É um fato que existe uma crise de saúde mental no mundo, as doenças vêm em diversas formas. Da ansiedade à depressão, uma pesquisa da OMS mostra que 86% dos brasileiros têm algum transtorno mental, incluindo também a Síndrome do Pequeno Poder, que não é considerada menos que as demais.

Segundo a psicóloga e especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, Vanessa Gebrim, a síndrome está diretamente ligada ao autoritarismo. “A Síndrome do Pequeno Poder, é uma atitude de autoritarismo por parte de um indivíduo que, ao receber um poder, usa de forma absoluta, imperativa e exagerada sem se preocupar com as consequências e problemas que podem ocasionar nas relações”, explica.


Causas da Síndrome do Pequeno Poder



O alerta da Síndrome do Pequeno Poder é entender que ela não é apenas um ato de autoritarismo e sim um problema de saúde mental. “Pode ser identificada através de alguns sintomas como: arrogância, impulsividade, inquietude, excesso de confiança em si mesmo, mas que revela uma grande insegurança disfarçada. Isso acaba gerando conflitos graves, contribuindo para o desinteresse pelo trabalho se for no ambiente profissional e se for nas relações familiares e sociais, acaba ampliando a falta de interesse por essas relações, desenvolvendo quadros de depressão e ansiedade por quem sofre a opressão”, revela.

A Síndrome do Pequeno Poder tem origem em relações emocionais desequilibradas que geram uma baixa autoestima e necessidade de autoafirmação, mas possui tratamentos. “A psicoterapia ajuda a fazer com que a pessoa tenha consciência de como esse comportamento pode afastá-las das outras pessoas. Também pode mostrar como as atitudes da pessoa estão sendo inconvenientes, além de trabalhar a insegurança que está disfarçada por uma autoconfiança que não existe”, indica.

É fácil de identificar a situação em nosso cotidiano, no trabalho ou em casa. “O exemplo mais comum é aquele em que alguém que era apenas um colega de trabalho, mas que bastou ter recebido uma pequena promoção, mesmo não sendo o chefe começa a tratar com arrogância o colega e a se vangloriar de seu “novo cargo”. Muitas vezes as avaliações de perfis tidos como “enérgicos”, para exercer liderança e obter o respeito dos subordinados, podem ter características dessa síndrome. Neste caso, a avaliação do perfil comportamental e psicológico deve ser extremamente eficiente para detectar esta situação, de forma rápida, antes de exercer a opressão e não afetar toda a equipe”, exemplifica.

Por fim, é primordial que não seja vista com normalidade, mas conversada e tratada. “O importante é que a síndrome do pequeno poder não passe a ser vista como normal. A opressão não deve ser aceita e nem alimentada, mas também é importante tomar cuidado com reações muito agressivas. Se estiver muito presente procure ajuda psicológica”, finaliza Vanessa Gebrim.


Sobre Vanessa Gebrim


Vanessa Gebrim é Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.

quinta-feira, 13 de abril de 2023

SP prepara plano de logística e investimentos para ampliar espaço de ferrovias e hidrovias



Projeto será concluído em 2025 e visa, entre outras medidas, equilibrar matriz de transporte; último estudo foi feito em 2000

Mais de duas décadas após o último plano voltado para a logística de São Paulo, o Estado - que detém um terço do PIB, da frota de veículos e das exportações do país - dá a largada na estruturação de um robusto planejamento para o setor. As diretrizes do Plano de Logística e Investimentos de São Paulo foram apresentadas, nesta quinta-feira (13), na Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

Entre as propostas a serem estudadas estão a otimização da matriz modal - para maior eficiência no transporte regional - a equidade no acesso ao transporte, a partir da redução das desigualdades regionais, e a melhoria do bem-estar da população, por meio da redução de emissões, tempos de viagem, custos logísticos e de acidentes. O plano será concluído em 2025.

"A logística olha muito a estrutura de redes, nós, gargalos, ofertas e demandas. Precisamos otimizar a nossa matriz, que sabemos ser desbalanceada. Este é um plano de Estado, que será construído com diálogo, característica deste governo", afirmou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, em alusão à diferença de participação de cada modo de transporte na matriz paulista. Dados mais recentes mostram concentração de 79,6% de participação no rodoviário, contra 12,6% em ferrovias e apenas 0,31% nas hidrovias.

"O investimento na melhoria da navegabilidade da hidrovia Tietê-Paraná é um exemplo de ação estruturante em andamento e, com a participação de todos, queremos chegar a um resultado dinâmico e consistente, com outras medidas de curto, médio e longo prazo", acrescentou a secretária.

O novo plano também levará em consideração a estimativa de viagens rodoviárias no Estado, com 3 bilhões de deslocamentos registrados em 12 meses, pelo projeto Big Data, a partir de uma base de rastreamento de 24 milhões de usuários. O levantamento mostra, em mapas, onde se concentram os deslocamentos com diferentes categorias de veículos e de cargas, o que facilita a análise de gargalos e da desigualdade regional.

Outro estudo importante para embasar a elaboração do novo plano é o Inventário de Emissões do Transporte Regional, concluído este ano. Os dados revelam, por exemplo, o volume de emissões de poluentes pela frota de veículos, associando-o também à velocidade média desempenhada. Pelo estudo, o custo médio por tonelada de poluente emitido, hoje, é de R$ 82,1.

domingo, 29 de janeiro de 2023

Pretinhas da Brasilândia oferece show e oficinas culturais para adolescentes periféricas


Em comemoração a semana internacional da mulher, o Portal Pretinhas realizará evento 100% gratuito na Zona Norte de São Paulo, elaborado especialmente para meninas pretas, de 8 a 14 anos

A primeira edição do Pretinhas da Brasilândia será no sábado, 11 de março de 2023, na Fábrica de Cultura da Brasilândia e é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio do Proac Editais.

Com produção executiva de Vilma Queiroz e de Renata Poskus, o evento pretende reforçar o poder, a beleza e o potencial da mulher negra, visando colaborar com a autoestima, força e coragem das mulheres pretas de hoje e de amanhã.

Oficinas de grafite, dança, teatro e leitura, tranças e amarração de turbantes e de modelos, estão na programação. E, no encerramento, um show com Fanieh, cantora, ativista e atriz da série Sintonia, da Netflix.

Embora o evento seja pensado em ter como protagonistas as meninas pretas, toda a comunidade está convidada a participar, independente de cor, gênero, raça ou idade. É um evento para toda a família, para inclusão e respeito de todos da comunidade.

O local de realização é a Fábrica de Cultura da Brasilândia, do Governo do Estado de São Paulo, que fica no Distrito da Brasilândia, o 4º mais populoso da cidade de São Paulo, com mais de 280 mil habitantes de mais de 41 bairros.

Confira a programação do Pretinhas da Brasilândia


9h às 11h Oficina de Grafite

Arte-educadora Aryane Keyla Jose Santos


Na oficina de grafite, o público será incentivado a formar grupos para criar um mural com grafite em um dos muros da Fábrica de Cultura. Serão utilizados modelos de máscaras africanas para a arte, que será reproduzida utilizando tinta PVA, corantes, pincéis e spray. A arte-educadora ensinará sobre a importância da representação das máscaras na cultura africana, estreitando os laços das meninas negras com suas raízes ancestrais.

11h às 12h Oficina de Dança Tribal

Arte-educadora Luana Caruzo


A arte-educadora explicará a origem e importância das danças tribais e ensinará na prática passos para as pequenas dançarinas. A aula também envolverá o emprego da dança tribal em ritmos atuais, com as quais as garotas se identificam, como hip hop e demais danças urbanas. Com isso, elas perceberão que muitos dos artistas da atualidade que elas admiram, sejam brancos ou negros, reproduzem passos que foram criados por seus antepassados.

12h às 13h Oficina de Modelos

Arte- educadora Joy Carol


Joy é uma famosa modelo, negra e gorda, moradora da Zona Norte, e que além de desfilar nos maiores eventos plus size do Brasil, ultrapassou barreiras integrando desfiles em que antes predominavam pessoas brancas e magras, como por exemplo, a Casa de Criadores. Embora tenha ouvido muitos “nãos” ao longo de sua carreira, ela persistiu e estrelou campanhas de publicidade de marcas de moda, telefonia celular, bancos e produtos de beleza. Na oficina de modelos, todas poderão ser modelo por um dia, aprender a desfilar e fotografar e acreditar em sua real beleza.

14h às 15h – Oficina de Leitura e Teatro

Arte educadora: Aline Caruzo


A arte-educadora trabalhará na oficina alguns capítulos do livro “Omo-Oba Histórias de Princesas” de Kiusam de Oliveira. Com um acervo de fantasias e acessórios, estimulará que as meninas leiam trechos do livro, que fala sobre princesas africanas e, por meio de jogos educativos e dinâmicas teatrais, reproduzam e criem novas cenas com as personagens. Elas se reconhecerão como protagonistas e viverão personagens incríveis.

15h às 16h – Oficina de amarração de Turbantes e tranças

Arte- educadora: Palomah Coelho


O cabelo faz parte da identidade de todas as pessoas. Mas para garotas negras que crescem escutando que tem “cabelo ruim”, essa relação com a própria aparência pode vir repleta de dores e frustrações. Na oficina de Amarração de Turbantes e tranças, as pequenas aprenderão a importância dos penteados e dos turbantes na cultura

africana. Aprenderão que não se tratam de artifícios para disfarçar “um cabelo ruim”, mas para ressaltar a beleza e identidade das mulheres pretas.

16h às 17h – Oficina de Artes Plásticas

Arte-educadora: Erika de Souza


As meninas confeccionarão seus auto-retratos, trabalhando a percepção que têm sobre si mesmas. Nesta oficina serão usadas sulfites, lápis, canetinhas, gizes de cera e materiais como botões e retalhos de tecidos.

17h às 18h – Palestra/ Show

Artista: Fanieh


Com apenas 21 anos, de Guaianases, extremo leste de São Paulo, vem se destacando na cena musical por suas letras e posicionamentos sempre fixados nas suas raízes. A artista recentemente soltou sua voz na primeira faixa do projeto idealizado e majoritariamente produzido por mulheres, o Hervolution. Ela também estrelou a série da Netflix: Sintonia, um sucesso entre o público adolescente. Construiu a carreira de forma autônoma, independente, como uma verdadeira gestora. Além de ser rapper, ainda é co-fundadora do Instituto Izaias Luzia, em Guaianases, que trabalha com cultura, esporte e educação.

Serviço:

Data: 11 de março
Horário: das 9h às 18h
Local: Fábrica de Cultura da Brasilândia
Endereço: Avenida Inajar de Souza, 7001 e Av. General Penha Brasil, 2508 – Brasilândia, São Paulo, SP - Entrada gratuita

Mais informações no site: http://pretinhas.com.br/pretinhas-da-brasilandia/


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Por onde começar a treinar Krav Magá na cidade de São Paulo?


Federação Internacional de Krav Magá oferece 13 locais credenciados distribuídos pela capital



O começo de um novo ano costuma ser o momento que muitas pessoas decidem aprender uma nova habilidade e se desafiar. Seja ela física ou mental, seja a aula presencial ou on-line, muitos buscam um conhecimento que difere da rotina no começo de um novo ciclo.

“O Krav Magá é uma ótima opção para quem quer praticar algo novo, útil e único, e por ser uma defesa pessoal, pode ser praticada por pessoas de qualquer idade ou gênero,” aponta o israelense Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá, e responsável pelo ensino da arte no Estado de São Paulo. “A técnica tem muitos benefícios além do exercício físico em si. Ensinamos como se defender, e assim, conseguimos desenvolver também, a superação do medo, seja da violência na rua ou do bullying nas escolas, o que por consequência aumenta a autoconfiança e autoestima. É um conjunto de aprendizados muito importante para quem vive em qualquer cidade."

A Federação Internacional de Krav Magá possui 13 locais credenciados para ensinar a arte na capital paulista, além de outros 12 no restante do Estado. “Nossa missão é transformar e salvar vidas, portanto, é de extrema importância treinar apenas com instrutores que foram habilitados pela Federação. Somente eles têm o conhecimento técnico e a didática necessária, para preparar o aluno e fazer com que ele reaja corretamente na rua, e volte inteiro e ileso para casa,” explica Zalmon, que foi o primeiro a ministrar aulas da técnica em São Paulo, trazendo seus conhecimentos adquiridos em Israel para o Brasil em 1999.

As academias credenciadas da Federação Internacional de Krav Magá estão presentes em todas as regiões da capital paulista, em locais de fácil acesso. “Disponibilizamos uma aula de experiência grátis em todas as unidades. Os interessados podem ligar para nossa central de atendimento no WhatsApp, no (11) 97041-9797, ou acessar o nosso site oficial www.kravmaga.org.br e encontrar o endereço mais adequado para iniciar a prática. E o melhor: podem levar um acompanhante sem necessidade de agendamento e sem custo nenhum para ambos. Basta ir para a aula experimental com uma roupa confortável e aproveitar todos os benefícios que o Krav Magá proporciona”, finaliza Zalmon.





Centro


Centro de Krav Magá Liberdade
Rua Conselheiro Furtado, 1044, Liberdade
Instrutor Ricardo Filinto (Faixa Marrom)

Zona Norte


Centro de Krav Magá Santana
Rua Augusto Tolle 811, 2º Piso, Santana
Instrutor Jairo Sznifer (Faixa Preta 1º Dan)

Zona Sul


Centro de Krav Magá Ipiranga
Rua Tabor, 482, Ipiranga
Instrutor Thiago Pedro (Faixa Preta 1º Dan)

Centro de Krav Magá Morumbi (na Academia Black Bull)
Rua Germano Ulbrich 81, Morumbi
Instrutor Rodrigo Maia (Faixa Preta 1º Dan)

Centro de Krav Magá Santo Amaro
Rua da Paz 1735, Chácara Santo Antônio, Santo Amaro
Instrutor Celso Carmelo (Faixa Preta 1º Dan)

Centro de Krav Magá Vila Mascote
Avenida Santa Catarina 1165, Vila Paulista
Instrutor Elkjaer Gonçalves (Faixa Azul)

Zona Leste


Centro de Krav Magá Penha (na Academia Spirit for Fitness)
Rua Capitão Avelino Carneiro, 134, Penha
Instrutor Rafael (Faixa Azul)

Tatuapé Krav Magá Training Center
Rua Corta Vento, 01, Tatuapé
Instrutor Tales Brinca (Faixa Marrom) e Instrutor Rafael (Faixa Azul)

Zona Oeste


Centro de Krav Magá Jardins (entrada pela academia Area Esportes)
Rua Pamplona 1616, Jardim Paulista
Professor Sérgio Nisenbaum (Faixa Preta 1º Dan)

Centro Paulista de Krav Magá, Perdizes (Sede da Federação Internacional de Krav Magá)
Rua Apiacás 893, Perdizes
Professor Avigdor Zalmon (Faixa Preta 2º Dan)

Centro de Krav Magá Pinheiros (na Motion Fit Studio de Performance)

Rua Mourato Coelho, 1329, Pinheiros

Professor Eduardo (Duda) Simões (Faixa Preta 1º Dan)

Centro de Krav Magá Vila Leopoldina (na Vibe Academia)
Rua Carlos Weber, 662 - Vila Leopoldina
Instrutor Caio Marrama (Faixa Azul)

Centro de Krav Magá Vila Olímpia (na Academia "Milena Malzoni Dance Center")
Rua Gomes de Carvalho, 448 - Vila Olímpia
Instrutor Rafael (Faixa Azul)


Serviço:

Federação Internacional de Krav Magá
Mais informações: https://www.kravmaga.org.br
YouTube: youtube.com/c/FederaçãoInternacionaldeKravMagá
Central de Atendimento: (11) 97041-9797


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sábado, 28 de janeiro de 2023

Especialistas dão dicas em relação ao controle de finanças para empreendedoras e executivas


Para as fundadoras do "Do It Girls Club", alguns hábitos podem ser cruciais para uma gestão financeira mais saudável e eficiente

Devido aos múltiplos papéis que as mulheres exercem no dia a dia, tanto como executivas, mães, administradoras do lar, consumidoras ou como empresárias, é fundamental que elas consigam ter um bom controle financeiro.

De acordo com Brunna Duarte, head de Marketing e uma das fundadoras do Do It Girls Club, comunidade de networking e conteúdo voltada para empreendedoras e executivas, existem alguns hábitos financeiros seguidos pelas mulheres bem-sucedidas. “Primeiramente, estabeleça um orçamento anual para os gastos, definindo bem os valores de cada dívida em percentuais que mostrem o que se pode ou pretende gastar com cada centro de custos, como casa, investimentos, viagens, filhos e outras despesas. Para ser efetivamente livre, é preciso pagar as próprias contas e lidar com as despesas”, relata.

Brunna alerta, no entanto, que isso não significa que se deva pensar em dinheiro a qualquer custo, mas ter a convicção de que a liberdade financeira trará mais possibilidades. “Finanças em dia significa poder ir aonde quiser, proporciona mudanças e permite, até mesmo, que mulheres se livrem de relacionamentos abusivos e sejam donas de suas próprias escolhas”, declara.

Para Natália Archanjo, advogada e head comercial do Do It Girls Club, com alguns cuidados é possível aumentar os resultados e melhorar os hábitos financeiros. “As pessoas possuem o hábito de sempre pagar as contas e deixar o que sobra para a aplicação de investimentos, enquanto o ideal é refazer os custos de modo que você consiga investir o percentual que se comprometeu”, explica.

Além disso, é importante lembrar que gastar com bens de consumo traz uma sensação de felicidade que dura muito pouco, diferente das experiências, que aumentam a felicidade por conta das memórias afetivas. “Gaste com viagens, um jantar romântico ou uma ida a um parque com os filhos e aproveite ao máximo essas vivências, valorizando cada momento”, recomenda a head comercial.

Ainda assim, Adriana Tavares, head de Finanças e Gestão da comunidade de networking, aconselha a ter cautela e paciência na hora de realizar compras. “Se viu algo e se interessou profundamente, entre na loja, olhe e não compre. Saia e volte no dia seguinte, notando se aquele item ainda é importante. Isso ajuda a trazer uma reflexão sobre a real necessidade de uma determinada aquisição ou não, e evita compras desnecessárias por impulso”, alerta.

Anotar os próprios gastos é uma dica antiga, porém de suma importância. “Nem sempre temos tempo ou disciplina para fazer isso, mas essa ação pode ser fundamental para nos indicar onde estão os ‘ralos’ de dinheiro, ou seja, onde se está gastando sem nenhuma necessidade”, finaliza Adriana.

Sobre o Do It Girls Club


O Do It Girls Club é um ecossistema feminino que transforma a vida de mulheres através de uma rede única de networking e conteúdos exclusivos. A iniciativa tem como propósito ajudar mulheres a alavancarem suas vidas, carreiras e resultados mais rápido, através de um ambiente de crescimento, colaboração e de novas conexões. Com o lema menos competição e mais colaboração entre mulheres, as idealizadoras já impactaram mais de 20 mil pessoas e geraram mais de 15 milhões de negócios realizados entre as participantes ativas da comunidade. Para mais informações, acesse https://doitgirlsclub.com.br/, pelo instagram @doitgirlsclub, facebook @doitgirlsclub ou linkedin https://www.linkedin.com/company/doitgirlsclub/

Natália Archanjo


Advogada por formação com MBA em negócios pela FDC. Diretora Comercial e Líder dos departamentos de Marketing e Recursos Humanos da Matur Contábil, uma das maiores empresas de contabilidade do país. Membro da comissão do Do It Now, evento de gestão responsável por reunir mais de mil empresários na capital mineira.

Brunna Duarte


Formada em comunicação pela PUC e pós-graduada em Administração pela FGV, já realizou diversos cursos nas áreas de CX e Design Thinking. Desenvolveu sua carreira em grandes empresas multinacionais, sempre procurando atuar de forma criativa e inovadora.

Adriana Tavares


Formada em direito, cursou MBA em gestão na FDC e participou do Gestão 4.0, programa de imersão em negócios destinado a gestores C- Level. Sua experiência prática é vivenciada na empresa de sua família, a Altura Andaimes, em que ocupa o cargo de diretora há 11 anos.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Ministro Silvio Almeida recebe levantamento da Antra sobre violência contra pessoas trans



Um levantamento realizado pela Associação Nacional de travestis e transexuais (ANTRA) revela que, em 2022, 131 pessoas trans foram assassinadas no Brasil. Outras 20 tiraram a própria vida diante da discriminação e do preconceito presente na sociedade brasileira. Os dados constam no “Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras", que foi entregue ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) nesta quinta-feira (26).

Do total de 151 pessoas trans mortas em 2022, 65% dos casos foram motivados por crimes de ódio, com requinte de crueldade. 72% dos suspeitos não tinham vínculo com a vítima. De acordo com o relatório, a identidade de gênero é um fator determinante para essa violência.

Para o ministro Silvio Almeida, apesar da tristeza estampada nas páginas do relatório, a existência do documento aponta para caminhos que levarão o Brasil a superar a tragédia dos números a partir da mudança e da transformação. “Quando falamos sobre gênero e sexualidade, somos acusados de sermos identitários. Pergunto a essas pessoas se é possível construir um país com os números que vemos agora”, provoca.

“É possível construir um país suportando o assassinato de pessoas só porque elas são o que elas são? Se não tivermos a decência de mudar essa realidade, não merecemos ser um país”, reconhece.

A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, destacou que pretende ultrapassar a simbologia de ser a primeira travesti a ocupar o cargo atual. “Iremos trabalhar com ousadia. Vamos realizar entregas importantes para a população brasileira. Os dados que recebemos hoje vão reger a criação das nossas políticas públicas”, enfatizou.

Assista à íntegra da entrega do dossiê

Destaques

A presidente da Antra, Keila Simpson, contextualizou o período vivido pelo Brasil nos últimos anos. “Nos arrancaram desse espaço de forma cruel e danosa. Mas não tivemos medo: desenhamos novas estratégias pelos movimentos sociais. E quando não conseguiram deter a primavera que estava se avizinhando, voltamos a partir do dia 30 de outubro de 2022”, declarou, antes de dizer que “agora nós temos vez, voz e vamos avançar”.

Já a secretária de Articulação Política da Antra, Bruna Benevides, apresentou os dados revelados pelo levantamento. Neste sentido, a pesquisadora citou o apagamento da luta de pessoas trans desde 2019. “Houve exclusão de comitês e mecanismos de proteção e visibilidade da pauta pelos ministérios dos Direitos Humanos, da Educação e das Relações Exteriores”, apontou. Na visão da pesquisadora, as notícias falsas contribuíram como método para silenciar pessoas transgênero.

Igualdade Racial

Na apresentação, Benevides aponta que a estimativa média de vida de pessoas trans em 2022 foi de 29,5 anos. 79,8% são pessoas negras e pardas.

Presente na apresentação, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que nos últimos anos existiu um processo político de negação da existência de pessoas negras e trans. “Esses números são extremamente impactantes. Isso tem relação com a necropolítica e o quanto esses corpos são descartáveis”, afirma, ao se comprometer com a pauta.

Histórico

O “Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras” é feito pela ANTRA desde 2017. Além do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o levantamento também conta com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). A versão digital do Dossiê estará disponível para download a partir de 27 de janeiro no site antrabrasil.org