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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Dia Mundial da Luta Contra Aids

Salão Solidário acontece em todo Brasil no dia 1 de dezembro

Além de prestar serviços profissionais, um cabeleireiro é, muitas vezes, um confidente. É no salão que os clientes têm tempo para falar e também para desfrutar do conforto de ter alguém que os escute. Uma vez formada uma relação de confiança entre o cabeleireiro e o cliente, o primeiro pode ter o papel de informar e educar seus clientes sobre questões sociais. Reconhecendo esse fato e refletindo sobre a importância que sempre deu à higiene, à saúde e ao bem-estar relacionados a seus produtos, L’Oréal buscou a parceria da UNESCO, em 2005, para despertarem a conscientização sobre a prevenção do HIV entre os cabeleireiros do mundo todo, com o lançamento da campanha mundial Cabeleireiros Contra Aids. O objetivo do programa é oferecer aos profissionais de beleza informações de qualidade, cientificamente comprovadas, para o entendimento prático sobre a Aids. E, assim, apresentar meios de alertar o público a respeito dos riscos da doença e de que maneira pode-se proteger contra ela. "Para um problema como o HIV/Aids, devemos ser capazes de contar com o poder das palavras. Um poder que está disponível para todos, já que a verdadeira questão está em falar sobre o tema. O papel importante que o nosso cabeleireiro exerce na vida de todos, especialmente na vida das mulheres, o coloca numa posição privilegiada para abordar assuntos muito pessoais e íntimos como esse: esses profissionais costumam passar várias horas com seus clientes e essa relação pode chegar a ser próxima, fazendo com que o salão de beleza seja um verdadeiro local de interação social e humana ", afirma An Verhuhlst-Santos, presidente mundial da Divisão de Produtos Profissionais do Grupo L’Oréal.

A ideia é também desenvolver um trabalho de luta contra estigmas e discriminações associados à Aids. Para isso, L’Oréal e UNESCO iniciaram um módulo de treinamento que hoje faz parte do currículo dos cabeleireiros dos centros de treinamento da Divisão de Produtos Profissionais de L’Oréal. Afinal, 33 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, mas estima-se que 60% delas nem saibam que estejam contaminadas. Sendo assim, a comunicação é uma arma poderosa na luta contra a propagação do vírus.

Histórico da campanha
O Programa de Educação Preventiva Contra a Aids começou em 2001 na África do Sul. Mas foi lançado mundialmente em 2005, com a assinatura, em Paris, de um acordo entre a presidência da L’Oréal Divisão de Produtos Profissionais e a UNESCO. O Brasil foi um dos primeiros países a aderir à campanha, em 2006, tendo o apoio do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais. Essa escolha foi fruto do reconhecimento mundial conquistado pelo Brasil, apontado como uma das nações que desenvolve os melhores programas de tratamento e prevenção contra a Aids.

No Brasil, 734 mil pessoas são portadoras do vírus HIV e estima-se que 150 mil ainda desconheçam ter a doença. A epidemia no Brasil apresenta taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa aproximadamente 39 mil novos casos de AIDS ao ano. O programa de Educação Preventiva Cabeleireiros contra Aids já chegou a quase 1,5 milhão de pessoas por meio de cursos, treinamentos, participação em feiras e ações diversas. No site www.cabeleireiroscontraaids.com.br, o profissional de beleza, tem acesso a todas as informações sobre a campanha.

O Representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, destacou a importância do programa e o papel da educação como principal instrumento de mobilização na prevenção do vírus da Aids. "O acesso a informações de qualidade e cientificamente comprovadas favorece a redução da discriminação contra pessoas que vivem com HIV e Aids, dentro das escolas e em espaços de grande convívio social como é o caso de salões de beleza", afirmou Defourny.

Salão Solidário
Uma ação inovadora marca a campanha Cabeleireiros contra AIDS 2015. No dia 1º de dezembro, Dia Internacional da Luta contra AIDS, será realizado o Salão Solidário, onde salões parceiros de todo o Brasil se unirão em prol de uma causa nobre. Os principais cabeleireiros doarão seu tempo e talento durante este dia para realizar cortes e toda a renda arrecadada com o serviço será revertida para a Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças portadoras do vírus HIV/Aids.

Para compartilhar a importância dessa iniciativa, nós propomos usar toda a atitude que existe dentro de você para realizar uma corrente do bem. A campanha estará presente nas redes sociais, onde convida todos os seus seguidores a usar divulgar a ação em salões próximos e postarem mensagens sobre prevenção à Aids direcionada para a ação usando a hashtag #cortecontraaids

Para conhecer os salões que aderiram a correte do bem, entre no site da campanha: www.cabeleireiroscontraaids.com.br/blog

Em 2014, a Campanha arrecadou R$60.000 em um dia. No total, 62 salões de Norte a Sul do Brasil participaram do Salão Solidário. Foram realizados 5.000 cortes com o apoio de 700 cabeleireiros.

domingo, 1 de novembro de 2015

Aumento de impostos sobre bebidas pode desempregar 450 mil pessoas em SP

Novo aumento de impostos sobre bebidas pode fechar 85 mil estabelecimentos ameaçando desempregar 450 mil pessoas no setor de bares e restaurantes em São Paulo
Alta de 40% na alíquota do ICMS da cerveja proposta pelo governo estadual de São Paulo sufocará um dos setores que mais emprega no Estado;
Atualmente, um em cada quatro estabelecimentos já enfrenta prejuízo;


São Paulo, outubro de 2015 – O aumento de 18% para 25% do ICMS sobre cerveja proposto pelo governo estadual de São Paulo é a maior alta da história do Estado e irá agravar o alarmante cenário que o setor de bares e restaurantes enfrenta no momento. Diante da crise econômica atual, um em cada quatro estabelecimentos já fecha o mês com prejuízo, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). “Esse aumento de impostos pode resultar na demissão de 450 mil pessoas. Não temos mais como absorver tanto imposto e aumento de custos”, declara Paulo Solmucci, presidente nacional da Abrasel.

A associação prevê que a alta do imposto pode ocasionar o fechamento de 85 mil estabelecimentos no Estado de São Paulo. O setor de bares e restaurantes emprega 1,8 milhão de pessoas no Estado e a venda de bebidas representa até dois terços do faturamento desses estabelecimentos. Com o aumento da alíquota do ICMS da cerveja, o preço final ao consumidor deve subir, afugentando ainda mais os clientes. A lógica é simples: diante da elevação de impostos, o preço dos produtos também cresce, as vendas caem, o varejo vende menos e, consequentemente, cai a margem de lucro, aumenta o prejuízo e sobe o número de demissões.

“Estimamos que para cada 1% de aumento no preço, teremos uma redução de 1,5% no volume de venda de cerveja”, afirma Solmucci. Ou seja, a arrecadação não será a esperada pelo governo, pois deverá haver uma retração de cerca de 30% no volume. “É impressionante como não se percebe que o aumento de imposto vai acelerar o fechamento de estabelecimentos e levar milhares de chefes de famílias para o desemprego. O que é ainda mais grave em um momento de crise como o atual, quando o governo deveria pensar em como manter postos de trabalho”, completa Solmucci.

“O aumento do ICMS em São Paulo vai sufocar ainda mais os empreendedores do nosso setor. Muitos dos donos de bares acreditam que fechar as portas é só uma questão de tempo. E, infelizmente, se esse aumento for aprovado, isso acontecerá muito em breve”, lamenta Percival Maricato, presidente da Abrasel São Paulo.

Hoje, o Estado de São Paulo possui mais de 350 mil bares e restaurantes. “Apesar de toda essa representatividade socioeconômica, nosso setor parece invisível aos olhos do poder público. Se esse aumento de ICMS for aprovado, a conta será paga com desemprego e fechamento de pequenos e médios negócios”, enfatiza Solmucci.