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sábado, 11 de julho de 2015

Sanear Amazônia debate saúde e meio ambiente para famílias extrativistas

Governo federal participa da Oficina de Formação em Saúde e Meio Ambiente, em Manaus (AM). Serão discutidos os conteúdos e metodologia de capacitação para as famílias beneficiadas com as tecnologias sociais de acesso à água

Foto: Eduardo Aigner/MDS


Governo federal participa da Oficina de Formação em Saúde e Meio Ambiente, em Manaus (AM). Serão discutidos os conteúdos e metodologia de capacitação para as famílias beneficiadas com as tecnologias sociais de acesso à água

Brasília, 9 – Muitos brasileiros de baixa renda que vivem na Amazônia ainda não possuem água de qualidade para beber. Para mudar a realidade de 2.800 famílias de comunidades extrativistas, uma parceria do Memorial Chico Mendes com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai construir tecnologias sociais de acesso à água de qualidade. Serão beneficiadas oito reservas extrativistas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas e Pará.

Antes de receber as tecnologias, as famílias beneficiadas serão capacitadas sobre o uso adequado da tecnologia e sobre a gestão da água armazenada. Para discutir esse modelo de capacitação, o Memorial Chico Mendes promove nesta quinta (9) e sexta-feira (10), a Oficina de Formação em Saúde e Meio Ambiente, em Manaus (AM).

O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, participou, nesta quinta-feira (9), da abertura oficial do evento e do painel “Amazônia: saúde, saneamento básico, meio ambiente e comunidades extrativistas”. Para o secretário, as tecnologias são fundamentais para a segurança alimentar e nutricional das famílias.

“A região amazônica é abundante em água, mas mesmo assim a população de baixa renda não tem acesso à água própria para consumo. Como a regularidade da chuva na região é maior, os sistemas de captação de água da chuva vão permitir o melhor aproveitamento da água, que, reservada e tratada de forma adequada, é própria para o consumo e outros usos domésticos”, explica.

A oficina discute até esta sexta-feira (10) conteúdos e metodologia de capacitação em saúde, gestão e uso água, que será ofertada aos beneficiários das tecnologias sociais. Também serão definidos os custos do processo de monitoramento da qualidade da água e do controle de parasitoses, além da metodologia.

O Sanear Amazônia vai garantir água de qualidade para o consumo das comunidades extrativistas da Amazônia, prevenir doenças, melhorar o rendimento escolar de crianças e adolescente e, também potencializar atividades econômicas das famílias mais isoladas. A iniciativa é coordenada pelo Memorial Chico Mendes com financiamento do MDS. Com investimento de R$ 35 milhões, o projeto vai atender 2,8 mil famílias em situação de extrema pobreza que não têm acesso adequado à fonte de água potável e que estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Serão implantadas duas tecnologias: sistemas pluviais de Multiuso Autônomo e Multiuso Comunitário. No sistema multiuso autônomo, cada família poderá captar, armazenar e filtrar até seis mil litros de água da chuva. Já no multiuso comunitário, além das unidades domiciliares, também será instalado um módulo complementar de abastecimento com uma rede de distribuição, sendo acionado somente quando esgotar as reservas domiciliares.


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